"Quando estou distante de mim mesma, a sabedoria desliza por entre meus dedos e, então, povôo o espaço não criativo do universo solitário que me habita". (Alba Maria)
Fantástica esta frase! Esta semana conversava com uma mulher sobre os trabalhos do Clã... e explicando nosso propósito ainda falei, o quanto é necessário fazermos o caminho de volta... um caminho de encontro a nós mesmas. As pessoas estão muito distantes de seu coração... é preciso voltar-se ao Centro!
No Centro não existe medo. Nestes últimos dias tenho refletido sobre a beleza do arquétipo do Círculo... em um encontro das Danças Circulares Sagradas escutei com o coração o que uma sábia mulher falou: "Se você se perder na dança venha para o Centro, alguém vai te achar!" MARAVILHOSO, o Centro é a Morada do Ser.
A vida é como uma mandala: tudo se desenvolve a partir do centro. Se estiver conectado ao Centro (ao coração) sua vida terá colorido (Cor/Ação), terá beleza, terá alegria e você jamais se perderá.
A vida para mim é uma dança. Jamais estamos parados, constantemente há movimento, mesmo enquanto durmo, meu sangue, minhas células, meu organismo se movimentam e eu escolho fazer disso uma dança: a dança da vida. Escolho zelar pelo meu corpo físico, esta vestimenta espacial que a Terra me dôou. Escolho zelar pela Terra, Casa Comum de todos nós, escolho zelar pelo Ser Humano que como diz Leonardo Boff:
"Só nós humanos podemos sentar à mesa com o amigo frustrado, colocar-lhe a mão no ombro, tomar com ele um copo de vinho e trazer-lhe consolação e esperança. Nenhuma máquina, nenhum computador (nem o mais inteligente) podem fazer isso... O ser humano sim, porque ele tem um coração que sente a chaga do coração do outro e sabe compadecer-se".
Peço ao Grande Mistério que eu saiba sempre escutar o som do Universo e saiba bailar em harmonia com todos os Seres.
Ana Andrade
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