31 de ago. de 2013

O dia em que assumi os cabelos brancos e outras histórias


“Não que tenha sido uma decisão fácil. Não foi não. Mas ia virando uma urgência assim, aos pouquinhos. E então, num dia 31 de dezembro tornou-se minha mais importante resolução de Ano-Novo: deixar os cabelos brancos. E deixei. Fazem exatos13 anos.

Achei que era uma coisa minha, mas aqui e ali fui encontrando companheiras de ousadia. E percebi que, no fundo, os cabelos brancos eram uma provocação. E são, até hoje. Tive certeza disso no outro dia, quando encontrei no cabeleireiro uma “colega” que, ainda mais ousada, tinha deixado crescer seus cabelos à moda de Gisele Bündchen e me dizia: “não tem um lugar aonde eu vá que as mulheres não discutam se eu devia ou não ter parado de pintar os cabelos, se eu parecia ou não envelhecida, se estava ou não mais bonita ou mais feia. É engraçado, faz as pessoas se refletirem, como se estivessem diante de um espelho, mas eu adoro”, ela ria balançando suas madeixas cor de pérola.

Como foi que uma coisa aparentemente tão simples como pintar os cabelos ficou tão complicada, tão cheia de significados mais ou menos explícitos?

A forma como vemos nosso corpo está impregnada de fantasias, de desejos, de sonhos. E o corpo das mulheres desde sempre foi vestido de tabus e de preconceitos, talvez refletindo o mistério que se encenava em seu interior. O fato é que hoje, talvez até mais do que em qualquer outro momento, mulher é igual a mulher jovem, e ponto. Estamos tão acostumados a rimar mulher com juventude que é quase impossível imaginar outras belezas, outros jeitos.

O que será que assusta tanto na imagem da mulher velha? A resposta mais óbvia seria: o medo da morte. Por trás do cabelo branco, das rugas, das marcas da vida, se esconde o pavor do final. Parece lógico. Mas, homens de cabelo branco — e se tiverem barbas brancas ainda melhor – evocam imagens de sábios. Que imagens estão por trás da figura da Anciã, da Velha? Era uma vez uma época em que as mulheres velhas eram poderosas. Quer ouvir essa história?

Então vou pegar o livro A Velha, de Bárbara G. Walker e contar para você. A Velha era parte de uma trindade feminina que incluía a Virgem, a Mãe e a Anciã. Ou, nas palavras de Bárbara Walker: a Criadora, a Preservadora e a Destruidora. Para nossos longínquos antepassados o universo era o filhote sempre renovado de uma superdivindade feminina primordial, a Grande-Mãe, ao mesmo tempo senhora da vida e da morte. Todas as intuições primitivas sobre o ser feminino estavam contidas dentro dela. Com o tempo, essas imagens foram ganhando autonomia, dividindo-se ou desdobrando-se. As deusas Hebe, Hera e Hecate, da Grécia, por exemplo, eram, provavelmente, rostos diferentes de uma só divindade, que explodiu em algum momento da história em milhares de fragmentos. Hebe seria lembrada como a personificação da juventude e Hera, permaneceria para sempre a esposa de Zeus e senhora do Olimpo. Mas Hécate continuaria a personificar o desconhecido, eternamente ligada ao mundo das sombras, tão poderosa que o próprio Zeus não mexia com ela.

Tão antiga é a figura de Hécate que em outras versões do seu mito ela aparece associada com Ártemis, a deusa-donzela que domestica as forças selvagens da natureza e com Selene, a deusa-mulher da Lua. Os homens recorriam à Hécate para pedir graças, como riquezas e vitórias. Dizia-se que era ela que tornava os peixes abundantes ou fazia o gado definhar e morrer. Hécate é a senhora das artes mágicas e aparece aos magos e feiticeiras com um archote na mão ou como animal. Ainda mais interessante: seu reino é nas encruzilhadas, os lugares onde os mundos se encontram e onde se abrem os portais que permitem aos seres humanos passar de um lado para outro. Hécate guarda em si mesma a antiga trindade feminina e surge como uma mulher com três cabeças ou três corpos.

Talvez a Velha seja uma filha natural de Hécate, incrustada na nossa memória. Lembrança de um tempo em que vivíamos em maior harmonia com os ciclos da Natureza e a morte era uma aventura, cheia de mistérios. A Anciã traz a morte dentro de si e é a rainha absoluta da escuridão e do mistério. É ela que espera, no final da linha, para acolher tudo que vive em seu útero. E nessa escuridão úmida, ela recicla sem descanso nem tristeza o Universo.

Segundo Bárbara Walker, a Velha era o mais temido aspecto da trindade feminina e o mais poderoso. Nas sociedades pré-cristãs, as mulheres velhas eram encarregadas de infindáveis rituais religiosos, eram parteiras, médicas, curandeiras e possuíam o conhecimento acumulado que as tornava mestras em assuntos tão variados como o cuidado dos bebês e a forma correta de preparar os que iam morrer. De fato, ao longo da história, se a medicina era assunto dos homens, o cuidado dos doentes, das mulheres que iam dar a luz e das crianças, tradicionalmente era uma tarefa feminina, mais ainda, tarefa das “mulheres mais velhas”, coisa de avó. E é a Avó que nos pega pela mão e nos faz ver um outro lado da Velha terrível, amiga da morte: a Velha sábia e grande contadora de histórias. Bárbara Walker conta que a palavra “saga”, que originalmente se referia às canções nórdicas que relatavam assuntos lendários, literalmente quer dizer “aquela que fala” ou “a sábia”. As sagas da Escandinávia eram histórias sagradas que foram preservadas porque as sagas ou velhas sábias sabiam escrever em runas. Os homens nórdicos, aparentemente, estavam sempre tão ocupados com as guerras que, em geral, eram analfabetos. Curiosamente, em latim, a palavra “saga”, acabou virando sinônimo de bruxa ou feiticeira.

Criadora, destruidora, sábia, bruxa, as histórias da Velha são incontáveis e, você sabe, não precisam ter acontecido “de verdade” para “ser verdade”. Como outros tantos símbolos, imagens assim moram dentro de nós. Resta descobri-las e, quem sabe, conversar com elas de vez em quando.”


Cindy Josef, a ex-maquiadora que virou modelo e agora criou a Boom! uma linha de maquiagem especial para mulheres que querem poder experimentar sua beleza…sem artifícios! Conheça o site da marca aqui:http://www.boombycindyjoseph.com
Não são incríveis os cabelos dela?

Fonte: Fifties

12 de ago. de 2013

CAFÉ COM AS AMIGAS



No final de uma palestra sobre saúde na Universidade de Stanford o palestrante apontou, entre outras coisas, que os estudos mostram que uma das melhores coisas que um homem pode fazer por sua saúde é se casar: o casamento aumenta a longevidade e o bem-estar pessoal do homem.
Questionado sobre a saúde da mulher, o palestrante apontou um dado surpreendente: ao invés do casamento a mulher precisa cultivar seus relacionamentos com as amigas!
Essa declaração provocou risos na platéia, mas o professor fundamentou o fato muito à sério.
Os estudos realizados mostram que as mulheres se conectam de maneira diferente dos homens e fornecem outros sistemas de apoio que as ajudam a lidar com experiências estressantes e difíceis em suas vidas.
"Tempo com Amigas" é muito significativo no nível fisiológico: ajuda a produzir mais serotonina (neurotransmissor) que auxilia no combate à
depressão e cria um sentimento geral de bem-estar. As mulheres tendem a compartilhar seus sentimentos, enquanto os homens geralmente se conectam em torno de tarefas. Eles raramente se sentam com um amigo falando sobre como se sentem sobre algo, ou como está sua vida pessoal. Falam de trabalho, esportes, carros, mulheres, etc. mas dos
seus sentimentos, raramente...
As mulheres fazem isso o tempo todo. Elas compartilham sentimentos e emoções das profundezas de suas almas com suas amigas, e parece que
isso realmente contribui para a sua própria saúde.
O conferencista acrescentou, ressaltando que o "tempo gasto" com amigas é tão importante para a saúde das mulheres como correr ou fazer
ginástica.
De fato, há uma tendência (errônea) de pensar que quando nos envolvemos com alguma atividade física estamos fazendo algo de bom para o nosso corpo, enquanto que quando conversamos com as nossas amigas, "desperdiçamos" o tempo em vez de fazer algo mais produtivo.
O orador salientou que não manter relacionamentos de qualidade com outras pessoas prejudica a nossa saúde física tanto quanto o fumo!
Portanto, cada vez que nós (as mulheres, é claro) sentamos para conversar com uma amiga estamos fazendo algo muito benéfico para a nossa saúde.
Então... "Tim-Tim" ao café, chá, suco, etc. com as amigas!..

7 de ago. de 2013

Candidíase: Água benta de feijão-fradinho

Receita mágica contra candidíase:
Diz que basta colocar feijão-fradinho até a metade de um copo e completá-lo com agua filtrada; cobrir, na manhã seguinte coar e beber a água do copo - que seria uma espécie de vacina, ela diz, a ser repetida durante uma semana, no mínimo. "É um tiro certo, barato, saudável e eficiente. Em poucas horas o alívio já é sentido."

Conhecido como feijão-macáçar em Pernambuco, seus uso mais tradicional é quando ainda está verde, pelo que é chamado de feijão-verde, ou de corda. Maduro, seca e vira o ingrediente principal do acarajé. Tem pelo menos duas dúzias de outros nomes, todos lá na Wikipedia.

Diz Simone Campello: "Minha mãe mora em Petrolina, PE, e é voluntária do Recanto Madre Paulina. Lá são feitos vários tratamentos naturais - funciona como um SPA onde o foco é a cura de doenças, das mais 'simples' às mais complicadas. Esta receita vem do Recanto. Estudiosa e mega natureba, ela tinha conhecimento do meu sofrer com a cândida e após 10 anos de muito sofrimento ela me indicou este tratamento. Foi maravilhoso, deu super certo comigo. Mas vamos combinar que tratamentos naturais nunca são os mais fáceis e saborosos; para isso a pessoa tem que enfrentar sabores muito diferentes do que está acostumada. A água do feijão, por exemplo, fermenta e fica com gosto de cerveja choca, sem gás."

A UFPE, Universidade Federal de Pernambuco, já fez todos os estudos genéticos no que chamam de feijão-caupi, que é o próprio fradinho, e constatou que ele dá um ótimo remédio para uso externo em "afecções ginecológicas", possivelmente em spray. A UFPE é a mesma que desenvolveu o Giamebil, excelente comprimido de hortelã (Mentha crispa) contra giárdias, amebas e outros protozoários. Ou seja, o pessoal sabe o que faz e é competente.

O feijão-fradinho que ficou de molho pode ser cozido normalmente depois. À noite, coloca-se um novo feijão no copo, com água, para tomar de manhã. Simples assim.

Ao lado disso, naturalmente, a pessoa deve se alimentar bem, evitando todas aquelas coisas que alimentam a cândida - açúcar, excesso de carboidratos, leite e laticínios, produtos industrializados cheios de conservantes, corantes etc - e principalmente produtos de padaria, que são feitos com fermentos de vários tipos e estimulam muito a fermentação nociva no tubo digestivo. O que comer no lugar disso? Folhas verdes em todas as refeições, vegetais coloridos e variados, e água com gotas de limão ao longo do dia, 8 copos ou mais. Pra limpar.

Fonte: Deixa Sair
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