As condições físicas e psíquicas da época presente são pouco favoráveis à saúde. Pela sua constituição genética atual, nosso corpo físico poderia durar cerca de 150 anos. Entretanto, seu tempo médio de vida tem sido muito menor.
Três fatores na civilização moderna são especialmente responsáveis pelo desgaste do corpo físico: o uso dos produtos químicos, a alimentação e os hábitos inadequados, densos demais para o atual desenvolvimento da consciência, e as tensões que sofremos — tanto externas, quanto emocionais e mentais. Esses fatores são tão disseminados que é
praticamente impossível não sermos tocados por eles.
Se todos estamos diante desses fatores que abalam o organismo, como então obter saúde e equilíbrio e proporcioná-los às pessoas?
Vivemos simultaneamente em vários níveis de consciência. As desarmonias são próprias do nível físico, do emocional e do mental. Além desses três bem conhecidos, há os chamados supramentais (abarcam o mundo intuitivo, o espiritual e outros ainda mais elevados), que não são afetados por nada de negativo e onde temos a maior parte do ser.
Portanto, para termos condições de ajudar a quem se encontra em dificuldade, precisamos aprender a focalizar a consciência nos níveis isentos de desarmonias. Se estamos excessivamente dedicados ao corpo físico ou presos a algum problema emocional ou pensamento negativo, necessitamos mudar tal situação. Para isso, basta transmitir ao nosso eu externo a idéia de que ele não é apenas um envoltório da consciência, mas um templo vivo, que contém a essência imaterial do ser. Essa perspectiva pode elevá-lo, enobrecê-lo e, conseqüentemente, transformá-lo.
Se alguém nos procura para tratar de seus problemas, só o ajudamos verdadeiramente quando nos conectamos com níveis superiores àqueles em que os ditos problemas se localizam. Tenhamos presente que não seria bom querer conduzir o que acontece no interior de quem nos pede ajuda. A ajuda real e durável é possível quando damos inteira atenção à pessoa, porém mantendo-nos focalizados em um nível superior. Não se trata de correspondermos ao que ela espera, mas de mantermos a consciência em um nível elevado durante o contato com ela. Em outras palavras, quando alguém nos pede ajuda, abre em sua consciência um espaço. Se a energia positiva do nosso ser preenche esse espaço, a negatividade expelida, se retornar, encontra-o ocupado.
Não somos nós que curamos alguém, mas é o próprio doente que se cura. É ele que emite o apelo e é ele que recebe a estimulação para transformar- se. Se não fizesse esses dois movimentos, nenhuma ajuda poderia ter.
Além disso, quando mantemos a consciência num nível elevado, a pessoa a ser ajudada acompanha-nos nessa ascensão se tem afinidade conosco; recebe, assim, a energia curativa dos planos superiores.
A energia da cura não é nenhum remédio, tampouco nada de mágico. Mas quando desce das esferas supramentais ao mundo material, harmoniza tudo o que encontra.
A cura nasce do silêncio naquele que, tendo-se esvaziado, se volta para o Alto e se deixa preencher pelo que lá encontra.
Três fatores na civilização moderna são especialmente responsáveis pelo desgaste do corpo físico: o uso dos produtos químicos, a alimentação e os hábitos inadequados, densos demais para o atual desenvolvimento da consciência, e as tensões que sofremos — tanto externas, quanto emocionais e mentais. Esses fatores são tão disseminados que é
praticamente impossível não sermos tocados por eles.
Se todos estamos diante desses fatores que abalam o organismo, como então obter saúde e equilíbrio e proporcioná-los às pessoas?
Vivemos simultaneamente em vários níveis de consciência. As desarmonias são próprias do nível físico, do emocional e do mental. Além desses três bem conhecidos, há os chamados supramentais (abarcam o mundo intuitivo, o espiritual e outros ainda mais elevados), que não são afetados por nada de negativo e onde temos a maior parte do ser.
Portanto, para termos condições de ajudar a quem se encontra em dificuldade, precisamos aprender a focalizar a consciência nos níveis isentos de desarmonias. Se estamos excessivamente dedicados ao corpo físico ou presos a algum problema emocional ou pensamento negativo, necessitamos mudar tal situação. Para isso, basta transmitir ao nosso eu externo a idéia de que ele não é apenas um envoltório da consciência, mas um templo vivo, que contém a essência imaterial do ser. Essa perspectiva pode elevá-lo, enobrecê-lo e, conseqüentemente, transformá-lo.
Se alguém nos procura para tratar de seus problemas, só o ajudamos verdadeiramente quando nos conectamos com níveis superiores àqueles em que os ditos problemas se localizam. Tenhamos presente que não seria bom querer conduzir o que acontece no interior de quem nos pede ajuda. A ajuda real e durável é possível quando damos inteira atenção à pessoa, porém mantendo-nos focalizados em um nível superior. Não se trata de correspondermos ao que ela espera, mas de mantermos a consciência em um nível elevado durante o contato com ela. Em outras palavras, quando alguém nos pede ajuda, abre em sua consciência um espaço. Se a energia positiva do nosso ser preenche esse espaço, a negatividade expelida, se retornar, encontra-o ocupado.
Não somos nós que curamos alguém, mas é o próprio doente que se cura. É ele que emite o apelo e é ele que recebe a estimulação para transformar- se. Se não fizesse esses dois movimentos, nenhuma ajuda poderia ter.
Além disso, quando mantemos a consciência num nível elevado, a pessoa a ser ajudada acompanha-nos nessa ascensão se tem afinidade conosco; recebe, assim, a energia curativa dos planos superiores.
A energia da cura não é nenhum remédio, tampouco nada de mágico. Mas quando desce das esferas supramentais ao mundo material, harmoniza tudo o que encontra.
A cura nasce do silêncio naquele que, tendo-se esvaziado, se volta para o Alto e se deixa preencher pelo que lá encontra.
Da Série Sínteses de palestras de Trigueirinho
Curar é simples
Irdin Editora
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