22 de out. de 2013

Menopausa


Cuando la mujer alcanza su madurez y deja de manifestar la semilla en forma de sangre, toda esa fuerza de vida queda dentro de ella misma, en este momento de su ciclo alcanza su mayor fuerza y sabiduría y se convierte en "abuela", en una mujer sabia que nutre a su familia a su comunidad. Si la mujer durante su juventud no se ha honrado a si misma corre el riesgo de entrar en esta etapa falta de entendimiento y comprensión de quien es, llevandola a sentir el síndrome del "nido vacio". Encontrar un sentido mayor a nuestra existencia es necesario, la falta de alegría de vivir nos lleva a la depresión y nos desconecta de la propia vida. Todos ocupamos un lugar dentro de la creación, los ciclos nos obligan a evolucionar para poder adaptarnos a los cambios naturales. La belleza no es patrimonio de la juventud, la belleza es brillar en lo que uno es en cada momento.

En la MENOPAUSIA, la mujer entraba en LA POSADA DE LA SABIDURÍA,donde la sangre retenida en su cuerpo la dotaba de poder mágico y capacidad de consejo y guía para toda la tribu.

Mujer Ancestral
Frank Howell Art Lakota Wisdom

21 de out. de 2013

Correr em direção a si mesma é um ato de coragem

Compartilho um belo texto da querida Janaina Ribeiro (do blog Daraluz Gineterapia), com homenagem a nossa querida Karine da Cunha que canta o Feminino e embala muitos círculos de mulheres.


O correr em direção a si mesma é um ato de coragem, abandonar a carcaça das certezas que nos protegem do mundo. Dizer adeus à sensação de conforto, e a qualquer coisa que possa fazer sentido em nossas vidas, mesmo quando o que vemos à nossa frente é um mar tempestuoso que parece querer nos engolir. Em algum momento da vida todas nós recebemos esse chamado, algumas o atendem, outras não. Atender a esse chamado traz a única certeza de que, passada a tempestade, encontraremos algo totalmente novo sobre nós mesmas, e ao mesmo tempo algo que sempre esteve lá, a nossa verdadeira essência, a identificação com aquela que realmente somos, independente da nossa criação, do que pensa a nossa família, do que o mundo em geral espera de nós.
Não é uma decisão fácil, pois como afirmou Einstein, toda escolha requer uma renúncia, e quantas vezes, paradas diante do abismo que nos convida a saltar para o desconhecido, desejamos que tudo permaneça como sempre foi, desejamos não ter que fazer escolhas, ou que não tivéssemos responsabilidade por nossas escolhas. Muitas vezes me peguei pensando que seria infinitamente mais fácil ter alguém para tomar as decisões por mim, em momentos crucias, me vi paralisada, esperando ser salva por algo ou alguém que simplesmente determinasse por mim, que direção seguir. A vida tem o dom de nos convocar, em momentos que navegamos em lagos de paz e serenidade,nos lançando em alto mar, temos uma escolha a fazer, encontrar a nossa natureza profunda, enfrentar vendavais, conhecer o nosso poder, descobrir novas terras e novas dimensões do nós mesmas,encontrar a nossa verdadeira tribo, ou permanecer eternamente naquele lago sereno e solitário.
Chega um momento em que algo fervilha dentro de nós, mesmo com tudo aparentemente certo em nossas vidas. Uma inquietação interna, um problema de saúde que persiste em nos dar sinal de alerta. O relacionamento que não flui conforme nossas expectativas, a nossa teimosia em querer controlar tudo, enquanto tudo foge ao nosso controle. Uma morte, um nascimento. Esse chamado é o que eu chamo de o chamado da Deusa, pois todas nós nascemos para sermos e vivermos à imagem e semelhança dela, apenas, a grande maioria de nós esqueceu essa verdade, ou não tem a menor ideia de como manifestá-la, por total falta de referencial cultural. Para nós a palavra soberania, pode parecer um adorno para contos de fadas, nos deixando distantes e ignorantes da nossa infinita força e capacidade para gerar e sustentar em nossas próprias vidas, nos enxergamos dependentes, limitadas, frágeis e incapazes de lutar, quando na realidade, somos o extremo oposto disso.
É muito confortável para a atual configuração social, que desconheçamos o nosso poder, e permaneçamos em estado de inércia e apatia, sempre em busca de algo fora e distante de nós, algo que pode ser comprado, sonhos e enlatados encobertos pelo véu da ilusão de ser e ter uma vida “perfeita”. Como é maravilhoso encontrar uma mulher cheia de si, uma mulher que aceita a descoberta de cada dia, na confiança de que existe um fluxo natural, e com a consciência de sermos feitas de terra, ar, fogo, e água, sabendo que por isso somos a própria Deusa,em suas palavras,” somos Deusas, apenas fazemos coisas ou agimos de formas que nos levam a desacreditar nessa verdade”. A nossa tarefa hoje é relembrar a nossa essência divina, para trazermos mais equilíbrio às nossas vidas.
Karine da Cunha é uma cantora, compositora, professora de música, uma mulher que conhece o seu poder de curar, que sabe que o seu canto tem encantos, que a sua voz é um remédio, e que, em plena posse desses poderes, ajuda outras mulheres a conhecerem os seus. Uma mulher que conhece e acredita no valor da sua arte, na força da sua música, para inspirar o bem, e uma conexão maior com o espírito. Eu tive o prazer de conhecer essa mulher, e o que ficou para mim, foi a imagem de um espírito cheio de alegria, que tem uma força suave e penetrante, que exala cheiro de amor e coração por onde passa. Longe da ilusão de ser perfeitas, aprendemos que ser uma mulher completa significa ser dotada de luz e sombras. Para sermos inteiras, precisamos conhecer e aceitar as nossas melhores qualidades e nossos piores defeitos.
Ser uma Deusa, ou viver a semelhança de uma, é saber conviver com a plenitude de nosso ser, sabendo que somos dia e noite, inverno e verão, a secura do outono e o florescer da primavera, que como a lua minguamos, desaparecemos na escuridão, para renascermos como uma tímida luz que vai crescendo e enchendo nossas vidas, que nos lança ao mundo, para depois nos chamar de volta, para nos olharmos de perto, para conversarmos com a sombra, para analisarmos nossas frustrações, para usarmos a nossa força destrutiva para terminar ou abandonar aquilo que não nos faz bem, para podermos renascer purificadas e leves para um novo ciclo de concepção de vida e de sonhos.

Por Janaina Ribeiro

13 de out. de 2013


Você tem toda a liberdade de colorir a sua vida, você é o pincel e a mão do artista... vá além do que aparentemente a vida lhe oferece... ofereça mais... e a VIDA agradece!
 (Ana Paula Andrade)

Roda de Cura para Mulheres - Guiadas pelas Ancestrais


A Roda de Cura para Mulheres - Guiadas pelas Ancestrais- é um trabalho que desenvolvo em Círculo de mulheres resgatando o poder do Canto, da Dança e do Rezo. Seguras dentro de um desenho ancestral que é o Círculo, rezamos juntas re-descobrindo o poder da Oração realizada em família. Cantamos encontrando outra linguagem de também orar e honrar os ancestrais e a dança acontece no bater de asas de cada mulher que alça vôo nesta sagrada medicina.


Instantaneamente a paz se estabelece, a escuta se faz sensível e é possível ouvir a voz que vem de dentro. É possível identificar a "tagarelice da mente" e dar espaço ao que toca o coração. A acessibilidade ao Centro se torna caminho fácil, pois a fé remove qualquer obstáculo.
Neste encontro adentramos um dos mistério mais antigos da mulher - Curar através da Fé, Curar através do Rezo!

Se lhe interessar levar a Roda para sua cidade faça contato: clafilhasdalua@gmail.com


Roda de Cura em Florianópolis/SC
Rio Vermelho - Praia do Moçambique 
Agosto 2013



Roda de Cura para Mulheres em Porto Alegre/RS
Espaço Art'Van Atelier
Set. 2013




Espelho da Lua em Florianópolis/SC - 2013

Em outubro de 2013 realizamos mais um Círculo de Estudos das Deusas - ESPELHO DA LUA. Vivência terapêutica para MULHERES baseada no estudo das 7 deusas gregas (Jung / Jean Shinoda Bolen).
Compartilho um pouco dessa jornada e de nosso lindo final de semana na Pousada Rio Vermelho - praia do Moçambique - Florianópolis/SC.


 























Ame seu corpo, você é linda!

Lindas, o corpo feminino é lindo do jeito que é... olha que beleza essa postagem que encontrei navegando por aí...

Ame seu corpo, você é linda!
Se você nunca se olhou no espelho e se incomodou com seu corpo, com alguma parte, ou ficou preocupada(o) com tamanhos, cores, formato e/ou nunca fez comparações, parabéns, você é foda, e provavelmente, faz parte de um grupo bem pequeno;

Desde pequenos somos bombardeados e condicionados a regras e padrões de comportamento e estética, de todos os lados, de nossos próprios familiares que já passaram por um condicionamento, nos desenhos que assistimos, nos gibis, nas histórinhas que ouvimos, na televisão, na escola. As cobranças vem aos montes e não sabemos o que fazer, afinal, acabamos de chegar nesse caos, chamado Terra, como é tudo novidade e vendo os “veteranos” dizendo que é assim que as coisas funcionam por aqui, acabamos acatando essas cobranças e exigências e acreditamos nelas, viram mais um item da lista de “deveres”, mais um item dos passos para “uma vida bem sucedida”.

As mulheres sofrem mais, talvez seja por isso que dizem que as mulheres amadurecem primeiro, ainda nem saíram do ventre da mãe e já aparecem críticas, comentários infames : “Ih, vai dar trabalho !”; “Vai ter dor de cabeça, hein?!”. Mas na verdade, quem vai ter dor de cabeça e ter de enfrentar muita coisa, é a própria que acaba de nascer. A mulher é tratada como mercadoria no mundo em que vivemos, quando não é tratada como mercadoria, é tratada como estratégia de venda, criam esteriótipos e inventam biotipos para vender produtos supérfluos e obrigam as mulheres a agirem como tal, para serem aceitas, desejadas; A boneca é magra, alta, loira e de olhos claros, as personagens das histórias sempre são as mais belas, as vilãs são as feias, as “diferentes”, quem não se encaixa no padrão determinado, não é bonita, não é “mulher de verdade”, não é “feminina”.

Os anos passam, e cada vez são criadas novas “regras”, surgem produtos novos, e pra vende-los e consolidarem um público, regras e padrões são impostos; roupas, giletes, perfumes, sapatos, doutrinas; E quem não aceita, sofre preconceito e rejeição.

Isso ainda acontece – como a maioria das merdas que ainda existem – por causa da nossa conivência e cumplicidade com estas regras imbecis que pequenos grupos impõe visando sempre o lucro, vender, alimentar o capitalismo. Não tenho muita bagagem para falar sobre esse assunto, mas deixarei dois lindos projetos que fazem uma afronta a essas ditaduras, vamos ao primeiro:

Batalha dos Corpos

Projeto que surgiu atráves do trabalho para uma matéria de Antropologia Visual e busca desdobrar-se para além do mundo universitário e acadêmico (claramente discriminatório em diversos níveis). Quatro mulheres tiraram fotos das partes de seus corpos que mais as incomodam de alguma maneira por não corresponderem ao padrão machista, racista e misógino de beleza.


Queremos deixar claro ao mundo que o Photoshop é uma forma de fazer censura ! Uma recente pesquisa britânica revela que metade das garotas de 6 anos já estão infelizes por causa da aparência de seus corpos.

Isso acontece porque o que se vê no espelho, não é aquilo que aparece nas revistas, o importante detalhe, porém, é que o que se vê nas revistas É MENTIRA !!!!!

O projeto consiste em um Tumblr onde mulheres enviam suas fotos com um depoimento onde contam quando e por que já se sentiram censuradas, humilhadas, diminuídas, por determinada área ou seu corpo não fazer parte dos “padrões aceitos pela sociedade”.
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Sofri bullying em toda minha vida escolar e me refugiei na internet como um escapismo pra tudo que eu vivia. Na escola, os meninos nunca me paqueravam, eu não era a que beijava nas viagens, era só a “gordinha-engraçada-amiga-de-todos” Quando minha mãe me colocou na dança, todas brincavam de desfile e meu apelido era “Gisele Bucho”. Minha avó disse que meus peitos eram caídos e “vesgos”. Ela falou como se meus seios fossem alguém e esse alguém era deformado por ser vesgo. A testa da minha vagina é muito grande e minha bunda é cheia de celulites. Quando eu relutava em colocar o biquine na praia, que era meu fardo, sempre falavam: Mas olha aquela coisa, é pior que você. Aquela “coisa” era uma mulher gordinha, assim como eu, mas com alguns “defeitos” mais acentuados. Aquela coisa era um ser humano, aquela “coisa” tinha sentimentos e só porque não se encaixava no padrão imposto pela sociedade, era uma coisa. Chegou um ponto em que eu parei no espelho e disse: “Cadê? Cadê algo pra que eu ache bonito em mim?” Por que tudo que eu tenho é considerado normal e a parte ao bonito. Então, eu sou uma construção deformada? Eu não errei, quando nasci, não tinha nenhum botão pra apertar pra nascer com o corpo de modelo. Esse é meu biotipo, herdado por mim, e porque minha construção é tida como deformada para a sociedade? A verdade é que eu ainda não aceitei meu corpo, ainda sou virgem e não me dei a oportunidade de ter prazer por uma simples vergonha, mas estou caminhando para isso é esse blog me mostrou que eu não estava só nisso. Obrigada!
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me descobri bissexual, sentia atração por meninos e meninas… e então me falaram que isso era errado, era coisa de gente indecisa
descobri que me sentia mais confortável sem depilar meu sexo… e então me disseram que isso era coisa de mulher suja
comecei a amar um rapaz e descobri que não tinha nojo de esperma.. e então me disseram que isso era coisa de puta
me descobri voyer, tinha o desejo de ver meu namorado com outra … e então me falaram que isso era coisa de mulher corna
me descobri poliamorista e começamos a namorar uma mulher, num relacionamento a três … e então me falaram que isso não era relacionamento, era suruba, coisa de gente doida
por todas essas coisas eu me descobri sincera comigo mesma… e então me julgaram doente
haverá um dia em que minhas descobertas serão só minhas? ou minha felicidade terá que passar eternamente por aprovação?


The Nu Project

O The Nu Project é um projeto de retratos nus, que mostram a beleza de cada corpo. A missão do projeto é construir um arquivo de fotografia de nu de mulheres ao redor do mundo e ser um recurso para beleza, auto-amor e positividade.

Por trás do projeto estão os fotógrafos Matt Blum e Katy Kesller.

Com fotos descontraídas, “mais humanas” e sem tratamento (o famoso Photoshop), retratam a beleza e a pluralidade dos corpos das mulheres ao redor do mundo, sem seguir a ditadura da beleza e derivados.

Abaixo, fotos do projeto feitas aqui no Brasil :
02_Brazil12_0462
04_Brazil12_0406
04_Brazil12_2104 1
07_Brazil12_0662
09_Brazil12_2021
13_Brazil12_0400 1
14_Brazil12_1252
22_Brazil12_0166
Fonte:
http://boemiaeafins.wordpress.com/2013/09/29/ame-seu-corpo-voce-e-linda/
Se algum artigo neste blog estiver como "autoria desconhecida" e você souber informar, agradecemos e faremos a devida correção. Solicitamos também que, ao ser extraída qualquer informação desta página, seja adicionada à devida autoria ou endereço:
http://clafilhasdalua.blogspot.com/