27 de jan. de 2010
Espelho da Lua - Vivenciando as 7 deusas gregas
21 de jan. de 2010
Trombose nas pernas e uso de pílulas

A trombose das veias das pernas é um desses efeitos adversos, e reconhece-se que ela é cinco vezes mais freqüente entre mulheres que usam pílula. Apesar de não ser um efeito adverso muito comum, esse tipo de trombose é uma condição clínica grave, pois pode levar à trombose das veias pulmonares e que por sua vez pode até levar à morte.
Duas grandes pesquisas acabam de ser publicadas na última edição do British Medical Journal e nos ajudam a entender melhor a relação entre o uso de pílulas e trombose. Um dos resultados mais relevantes dessas pesquisas foi que o tipo de pílula combinada (estrogênio + progesterona) fez toda a diferença: as com baixas doses de estrogênio estão associadas a um menor risco de trombose assim como aquelas com tipos de progesterona chamados de levonorgestrel ou norestisterona. Já as pílulas sem estrogênio e os dispositivos anticoncepcionais intra-uterinos não se mostraram associados ao aumento de risco de trombose. Foi demonstrado ainda que apesar de existir uma relação entre maior tempo de uso da pílula e maior risco de trombose, a época de maior risco foram os primeiros três meses de uso.
Essas recomendações devem ser feitas de forma ainda mais rigorosa a mulheres com história pessoal ou familiar de trombose, já que essas não devem usar pílulas que contenham estrogênio. O mesmo deve ser recomendado a mulheres com história de enxaqueca com aura, que são dores de cabeça associadas a alguns sintomas tais como visão de pontos luminosos e sensação de formigamento de um lado do corpo. No caso daquelas que usam pílulas para o tratamento de espinhas, há estudos bem robustos mostrando que as que contêm levonorgestrel são tão eficazes como as outras com maior risco de trombose, e também não diferem entre si quanto ao risco de ganho de peso.
* Ricardo Teixeira é neurologista clínico
Extraído do blog: Passando a Régua
Anticoncepcionais

Boa leitura!
Por José Carlos Brasil Peixoto
Um dos maiores marcos da medicina no século XX. Tido e havido como a chave de mudança para quea mulher pudesse chegar a sua independência e igualdade de direitos com o homem. Uma redenção, uma porta para a liberdade! Mas o mundo consumista é ardiloso em, a partir de demandas sinceras, cooptá-las em prol de sua insaciável necessidade de gerar lucros, apenas lucros.A castração química proposital provocada pelos anticoncepcionais de uso oral foi aprovada pelo órgão americano de liberação de medicamentos nos idos dos anos 60, após sumária experimentação em um país da América Central, apesar de seus primeiros estudos levarem à morte não pesquisada algumas das primeiras experimentadoras. Na mesma época se inicia um processo inexorável de busca de direitos iguais entre homens e mulheres. A indústria química, que vinha em franca expansão desde os inocentes anos 30 estava buscando grandes mercados! O fracasso criminoso do dietilbestrol (imitador estrogênico, descoberto por acaso, em 1938 e usado para proteger o gravidez, reponsabilizado por graves danos transgeracionais) e da terapia de reposição estrogênica, (1964, terapia baseada no uso exclusivo de Premarim do lab. Ayerst, levado ao sucesso por um "boníssimo" médico ginecologista de Nova York, que foi um dos primeiros arautos do "fique eternamente jovem", mas que aumentava em 8 vezes as taxas de câncer uterino) não foi o suficiente para se inibir a capitalização de um produto com tamanha fascinação: hormônios! (E hoje em dia tem a tal pesquisa dos hormônios que fazem mais mal do que bem na terapia de reposição hormona e que afinal de contas são os mesmos dos anticoncepcionais).Os hormônios femininos foram descobertos no início do século XX - os estrogênios em 1902 e a progesterona poucos anos após. No entanto a preocupação da indústria química não foi fornecer em seus medicamentos substâncias iguais àquelas encontradas no organismo humano! Como o homem faz melhor que Deus, os anticoncepcionais ferem o mais básico conceito de ecologia e especificidade hormônio-receptor: usa-se substâncias que agem como se fossem hormônios, mas diferentes em número de átomos, ou até mesmo com elementos químicos totalmente diferentes daqueles encontrados no organismo feminino. A advertência de que substâncias que imitam hormônios femininos (xenoestrógenos:DDT, PCBs, plásticos etc.) são considerados poluentes do meio ambiente (causadores de muitas enfermidades) não inquietou esta maravilhosa máquina de ganhar dinheiro: anticoncepcionais orais! A necessidade do seu uso foi o ardil: torna a mulher independente!Tornar a mulher com a habilidade de conter a capacidade reprodutiva a levou ser igual ao homem. Esta é a mídia. Nenhum homem concebe a possibilidade de se tornar um castrado, veja-se que mesmo a vasectomia não inibe o funcionamento dos testículos, já os anticoncepcionais impedem que os ovários funcionem fisiologicamente.Por outro lado o uso de anticoncepcionais proporciona uma revolução na arte das relações humanas. Ter sexo com qualquer pessoa tem sido um predicado do comportamento masculino. Tornar a mulher parecida com o homem tornará o mundo mais amoroso? O padrão masculino não é o da guerra, da falta de carinho, da superficialidade nas relações, da falta de comprometimento? Qual a vantagem de tornar mulheres iguais aos homens? Afinal direitos iguais é ambição óbvia de uma sociedade, mas o respeito à biologia feminina, a um padrão genuinamente feminino de existência, é o mínimo que se poderia exigir na busca desta igualdade de direitos. O uso de anticoncepcionais auxilia as pessoas a serem menos íntimas, a conhecerem menos o funcionamento de seus corpos. Casais que se amam podem usar a capacidade intelectual a favor da sua capacidade reprodutiva. Sem estesmedicamentos uma relação sexual seria associada a comportamentos de qualificação da intimidade e parceria extrema. Mas o mundo consumista obviamente não visa uma melhoria do ser humano, visa gerar apenas mais consumidores!

Indicamos ainda o site dele http://www.umaoutravisao.com.br/ (tem link na lista de páginas recomendadas, aqui no blog).
19 de jan. de 2010
Lua Nova de Janeiro 2010
Vamos dançar?
Nossa mandala de centro
Convidando às Deusas para dançarem conosco em 2010
15 de jan. de 2010
A cura do abandono do pai
Sinto-me chamada a compartilhar uma experiência de re-encontro de almas...
Fui casada durante sete anos com uma pessoa maravilhosa, compreensiva, dócil, que nunca dificultou minhas buscas espirituais (e isso para mim era muito importante). Os anos se passavam e mesmo percebendo muitas semelhanças dele com meu pai, nunca percebera que havia casado com a figura paterna de minha infância.
Sabia que meu antigo companheiro sentia uma enorme carência de mãe e via em mim a segurança e o acolhimento da figura materna, disso eu tinha consciência, mas não sabia o quanto eu era carente de pai.
Depois de uma única sessão de terapia com alguns pontinhos do corpo bem apertados (mechendo em algumas couraças) e uma vivência xamânica junto à natureza, foi como retirar a tampa e olhar para dentro, comecei a refletir sobre algumas questões e relações da minha vida. Ao fazer uma retrospectiva do meu casamento vi quantas vezes desejei que meu ex-companheiro fosse diferente... cobrava dele coisas que ele não conseguia desempenhar.
Quando me dei conta que não estava respeitando aquela individualidade, tomei consciência que estava sendo cruel com ele e comigo mesma (mas com certeza meu ego se agradava em sentir-se indispensável como uma Mãe). Passei a perceber que alimentávamos nossas carências de genitores, já que conseguíamos ter em nossa relação aquilo que nos faltara de nossos pais.
Sempre na busca do auto-conhecimento, me dispus a olhar para minhas sombras e identificar padrões que se tornavam obsoletos em minha vida. Re-conheci algumas faces de mim mesma e olhei para os fragmentos do meu feminino... decidi, então, aprofundar-me nesta busca e inevitavelmente optei: não quero ser mãe do meu marido!
Como explicar isso a alguém que não tem consciência do que está acontecendo? Externamente tudo parecia bem, mas internamente eu não me sentia feliz.
Cobrei de mim mesma um acerto de contas... Eu precisava me sentir feliz! Coloquei esse propósito na minha vida, tentei salvar meu casamento, mas desejava alguém que caminhasse comigo, que compartilhasse os mesmos sonhos... Quando cobrei de mim mesma a felicidade as mudanças ocorreram na minha vida...
Decidi me separar e aí foi difícil lhe dar com a culpa, com o medo e a insegurança, mas sabia que minha vida precisava tomar outro rumo. Enquanto todos me diziam: Você é louca! Meu coração me dizia: Vá adiante!
Como chorei... como aprendi... minha separação foi uma das maiores lições que recebi, foi um grande aprendizado.
Não sabia explicar às pessoas que sempre nos viram como um casal “feliz”, sem grandes problemas, em meio a risos e trocas de carícias, uma parceria "aparentemente" saudável, que aquilo não era felicidade. Ter que dar explicações de algo tão íntimo, sentido e percebido só por mim... era impossível... e me dei conta de outra questão: Porquê dar explicações?
Senti-me culpada algumas vezes por estar me sentindo leve e feliz com minha decisão... pois todos que me amavam não compreendiam o que eu estava fazendo e eu causava sofrimento com minha decisão. Senti-me insegura pois, o que fazer depois disso... a vida que eu havia construído, laços afetivos, familiares, amigos em comum, negócios... A maioria das mulheres infelizes no casamento não se desprendem de seus relacionamentos por comodismo, culpa ou medo... Mas queridas, quando estamos alinhadas com o coração e com nosso propósito divino, somos sustentadas e amparadas por "Aquela Que Sabe".
Sempre desejei um parceiro que caminhasse comigo, que compreendesse o que eu falasse e que eu pudesse demonstrar fragilidade “sem cair a casa”. Só quando aprendi a me amar esse Homem apareceu! Quando passamos a re-conhecer nossas carências afetiva
s e assumir que as situações que nos rodeiam são criadas por nós mesmas, somos capazes de curar e ser curada.
Aprendi que quando você se propõe a ser fiel a si mesma, inevitavelmente irá desapontar o outro porque as pessoas projetam sua felicidade umas nas outras. Amar tem haver com liberdade e liberdade com felicidade. Desatei muitas amarras, quebrei padrões familiares, e passei a responder ao chamado que vinha de dentro, que ecoava do fundo do meu âmago...
Então, conheci um homem maravilhoso, que no primeiro encontro, ao sentir sua presença, ele ainda de costas, percebi que algo intenso estava chegando a mim. Desde que nos olhamos nos olhos não paramos mais de nos olhar... nossas conversas eram seguidas de toques, nossas mãos se procuravam, sua fala era muito familiar... o primeiro abraço à luz da lua e sob os olhares das estrelas foi algo que jamais vou esquecer... Envergonhada tive de perguntar: "você está sentindo o mesmo que eu?" e ele disse: "Sim". O sentimento que brotava de nossos peitos era algo muito antigo, uma saudade, uma vontade de não sair dali. E ali ficamos, apenas admirando o céu estrelado, de tantas possibilidades, acima de nós.
Neste dia tomei uma grande decisão: QUERO SER GUIADA PELO MEU CORAÇÃO. Este homem me apresentou o Xamanismo, me apontou o caminho e carinhosamente tem estado comigo como um mestre silencioso. Sim, ele assiste minhas quedas e me estende a mão caso eu não consiga levantar-me sozinha, deixa eu chorar em seu ombro e me abraça de uma maneira que diz: Estou aqui, tu não estás sozinha. E com seu jeito especial me mostra a beleza do amor... Deixa eu ser forte quando preciso e deixa eu ser frágil quando necessito. Muitas vezes foi ele quem me lembrou da minha condição feminina.
Me separei, da minha primeira união conjugal, no início de janeiro de 2006 porque havia identificado que eu era uma das muitas mulheres que, sem saber, dormem com o pai. Desde 2006 compartilho minha vida com o Rafael, este homem encantador de quem já falei, mas foi só em 2009 que consegui, de fato, re-significar o abandono do pai, que senti provavelmente ainda no útero de minha mãe e algumas vezes na infância, quando meu pai tinha de viajar ou ficar longe, por que sua carreira exigia isso.
Foi só neste mesmo ano que identifiquei as coisas que não fluiam na minha vida por eu ter feito escolhas profissionais que não eram as que meu pai havia sonhado para mim.... E que eu ainda me culpava por não ter sido a "menina boazinha" que meus pais projetaram, embora, ainda inconscientemente, tentasse ser, me auto-sabotando muitas vezes.
Ter sido audaciosa e determinada, firme em minhas escolhas e nos "meus" propósitos, fez com que eu identificasse os vínculos tóxicos que mantinha com os homens e mulheres e transformasse-os em vínculos sadios.
Hoje, sei que meu relacionamento atual, minhas escolhas e meu modo de vida servem de exemplo para meus pais e refletem no relacionamento dos dois. Tornei-me mais segura, fiel a "mim" e sincera aos meus sentimentos. Consigo reconhecer as virtudes que meu pai me passou, agradecer por elas, mas também reconheço as limitações, que aos poucos venho vencendo, porque não desisto de mim. De forma alguma vejo meu pai como mal-feitor, pois sempre se esforçou para me dar o melhor que podia. Costumo dizer que os pais erram tentando acertar!
E foi buscando a mim mesma que conheci muitas pessoas maravilhosas no caminho, que refletiram e refletem algo de mim, coisas que me agradam e desagradam, que me levam a saber quem sou eu. Hoje posso ver o tamanho da minha luz e da minha sombra, sem me chocar com uma ou com outra.

Não posso deixar de agradecer ao homem maravilhoso que compartilha seus dias e suas noites comigo e dedicar este texto ao Sagrado Masculino e Feminino que habita todas as mulheres e homens, em especial àqueles que fazem do meu caminho um jardim de gira-sóis. Mas nada destas transformações ocorreriam se eu não tivesse conhecido o trabalho dos Círculos Femininos; se eu não tivesse me atirado no abismo e me permitido alçar vôos que eu nem imaginava um dia fazer; se eu não tivesse dançado a vida (biodanza), amado a mim mesma e conhecido a UNIPAZ-SUL.
Bem vindo 2010, não espero nada de ti, apenas te recebo em Paz!
Ana Paula Andrade
8 de jan. de 2010
Desafio
Como podes tu ser ainda mais tu por estares comigo?
Como podemos, juntos, ser ainda mais cada qual do que seríamos se estivéssemos separados?
Ou será que para estar contigo terei de renunciar um pouco a mim mesmo?
E para estares comigo terás de renunciar um pouco a ti mesmo?
Só nos unirá, amor, o que nos permita separar-nos;
porque nossos destinos podem ser diferentes.
(por isso nos encontramos?)
Assim,
só o amor pelo destino do outro
poderá transformar o meu e o teu amor
no nosso amor.
Kleber Nascimento
Artemísia, 06.12.91
(inspirado numa palestra da Dra. Gudrun K. Burkhard)

7 de jan. de 2010
"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais. Há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; Sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada. Uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade... Sei lá de quê!"
"Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só..."
"Há uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos deu voz, foi para cantar! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder...para me encontrar...."
6 de jan. de 2010
Bem vindo 2010, pode chegar, não espero nada de ti, te recebo em PAZ!
A transição de um ano a outro é sempre envolvida por orientações, previsões, rituais, simpatias... nós do Clã Filhas da Lua desejamos que em 2010 você "vença as barreiras conceituais criadas pela mente pensante".
5 de jan. de 2010
4 de jan. de 2010
http://clafilhasdalua.blogspot.com/