Olá amadas, estou me aventurando em uma nova visão e uma nova linguagem (digo nova para mim). Estou lendo o livro "Deus usa batom - Cabala para Mulheres" de Karen Berg e ainda buscando compreender o título do livro (que confesso me incomodar um pouco, mas talvés porque não use quase batom, hahahaha), bem provocativo. Pois bem, como não sei ler sozinha... adoooro compartilhar (e este livro explica isso), trago um capítulo para instigá-las:
A VANTAGEM FEMININA
É amplamente reconhecido que as mulheres são, por natureza, mais resistentes fisicamente que os homens - e qualquer um que tenha visto o filme Até o limite da honra ou tenha tido um bebê não duvida disto. No útero, o feto do sexo feminino é mais forte que o masculino. Na realidade, todos os embriões começam no início da gestação como fêmeas, mas em algum ponto do começo da gravidez os hormônio masculinos entram em operação e transformam o feto que está se desenvolvendo em macho. (Neste nível, todos nós somos verdadeiramente receptores, exceto que, com o passar do tempo, bifurcamos em manifestações masculinas e femininas de energia espiritual). Há mais abortos espontâneos de fetos homens do que mulheres, e os meninos têm menos probabilidade do que as meninas de sobreviver à primeira infância. Muitas doenças, como a hemofilia, passam através da mãe para a criança do sexo masculino, mas não para a do sexo feminino.
O que é verdadeiro fisiscamente também é verdadeiro espiritualmente: as mulheres são mais fortes, elas têm um conhecimento inato. As pesquisas demonstram que as mulheres usam regiões mais diversificadas do cérebro e conseguem captar a comunicação não-verbal melhor que os homens. Recebemos a dádiva de sermos mais intuitivas e, alguns diriam, clarividentes. Possuímos a capacidade de ver coisas além dos nossos cinco sentidos, alcançando o que os cabalistas chamam de mundo dos 99%. Uma mãe consegue sentir que um filho está triste, solitário ou sentindo dor a mil milhas de distância.
Essas ferramentas nos foram dadas para alimentar bebês e também para sustentar o componente espiritual entre nós e nossos maridos. Na realidade, fomos criadas para ser as líderes espirituais da casa. A mulher é a coroa do homem. É por isso que ela acende as velas na noite de sexta-feira: é papel dela trazer a Luz para a casa.
Muitas expressões em hebraico enfatizam esta posição de importância: a mulher de valor, a rainha Shabat, a noiva Shabat, a shekiná, ou aspecto feminino de Deus. Na realidade, foi exatamente por isso que decidi chamar este livro de Deus usa batom. Dizemos que a mulher constrói e a mulher destrói. Com isso quero dizer que o que acontece no seu lar está nas mãos dela. A mulher determina a quantidade de energia que um lar terá. Ela é a Luz daquela casa. Uma das coisas que aprendemos na Cabala é que no momento em que uma mulher não usa sua energia para construir, automaticamente ela está destruindo. Não existe nenhuma outra opção.
Por quê? Lembre-se que as mulheres estão sujeitas às duas forças operando ao mesmo tempo: a força de compartilhar, de cuidar, de conseguir fazer malabarismo, de dar, de ser a "causa", assim como a energia de ser o "efeito" - de querer, de receber, de "eu, eu, eu", de vítima. Não existe nada separando as duas.
Entretanto, as mulheres nasceram para ser companheiras. Elas compartilham com toda a naturalidade. Os chimpanzés têm o parantesco mais próximo com nossa espécie, com uma coincidência de 99% entre os genes dele e os nossos. Os estudiosos de chimpanzés descobriram que as fêmeas dessa espécie tendem a confiar em suas amigas para garantir a sobrevivência dos seus bebês. Somos um sexo protetor, doador, interdependente, especialmente quando se trata de criar nossos filhos - jardins-de-infância e creches que o digam.
As pessoas costumam sentir que as religiões em geral, e o judaismo em particular, são chauvinistas, limitando o papel da mulher a criar os filhos e cuidar da casa - mas na verdade não é este o caso. O fato é que a Bíblia é muito clara a respeito da importância espiritual das mulheres.
(Karen Berg - "Deus usa batom" Cabala para mulheres - editora Rocco)
Provocativo este último parágrafo, não?
Estamos cientes da nossa importância e responsabilidade ou nos agrada mais vestir o papel de vítima?
Em breve compartilho outros trechos do livro para convidá-las à reflexão.
Beijo a todas e todos (porque sei que homens também passam por aqui)
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