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30 de jul. de 2013

Não existe uma forma de matar o feminino




Mesmo que sufocado por uma cultura que ridiculariza, desacredita e oprime todos os elementos associados ao feminino (a intuição, a subjetividade, a criatividade, a sabedoria, a libido, etc), o princípio feminino está presente em tudo, ele é a própria essência que constitui a Criação. Não há uma forma de matar nossa Origem e a própria substância que nos origina e a tudo. Podemos negá-la, mas ela é. Por isso o Sagrado Feminino presente não só na mulher mas em todo o Cosmo, como bom feminino que é, se adapta, se remodela e reinventa e ressurge sempre... Em cada tempo da forma como pede seu momento, em cada lugar da forma como pede seu ambiente. Se ele deixa de existir, nada nem ninguém sobrará para testemunhar tal acontecimento. 

Corvo Negro

19 de jul. de 2013

Os 6 portais da mulher

Somos nós mulheres tetas, mulheres vaginas, mulheres úteros, mulheres que transformam o mundo. Não é mentira. Você já ouviu falar em agenda 21? São planos e metas para a transformação de toda a comunidade global. Existem agendas 21 voltadas para mulher. Isso porque geralmente é a mulher quem dita aquilo que se come e como se recicla o lixo. É ela quem ensina os hábitos de higiene, quem pode mudar valores de uma pequena comunidade ou de toda uma sociedade.
E qual a maneira mais eficiente de manter uma sociedade estagnada, anestesiada e funcionando regida pelas leias capitalistas. Aliene as mulheres! Vou falar mais disso quando explicar mais sobre os portais da mulher.
Somos nós, mulheres, capazes de impactar no campo mórfico.
Campo Mórfico
Há cerca de 30 anos, cientistas observavam macaquinhos em ilhas do Japão. A idéia era atraí-los com batata-doce para que descessem das árvores e se posicionassem em locais onde pudesse ser melhor analisados. Um dia, uma macaquinha chamada Imo resolveu lavar o alimento no mar antes de comê-lo. Como a experiência foi bem sucedida, ela ensinou aos outros como fazer. E a prática foi se difundindo até que todos os macacos daquela ilha passaram a lavar suas batatas antes de comê-las.
O mais interessante, porém, é que os cientistas observaram que, depois de algum tempo, todos os macacados das ilhas do Japão adotaram o hábito, ainda que não houvesse nenhuma comunicação entre as colônias.
A alegoria do “Centésimo Macaco” escrita por Ken Keynes Junior e baseada na Teoria do Campo Mórfico, do biólogo Rupert Sheldrake, infere que quando um comportamento atinge seu número crítico, ele se torna um padrão para a espécie. Assim como funcionou com os macacos, nossa cultura pode mudar com a existência de um “centésimo macaco”.
É a partir daí que Jean Shinoda Bolen, M. D., analista junguiana, apresenta o tema em seu livro O Milionésimo Círculo, que descreve o potencial das mulheres em mudar nosso rumo ao criar um novo padrão para uma era pós-patriarcal.
Círculos de Mulheres

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A chave de transformação seriam os Círculos de Mulheres, encontros em que celebramos as nossas conquistas, desafios e criamos oportunidade de um apoio mútuo. Segundo a autora quando o milionésimo círculo estiver ativo e constante estaremos criando através do campo mórfico e das atitudes das mulheres, um novo padrão.
Aqui em Belo Horizonte coordeno os meus, a cada lua nova e cheia, compartilhando dos meus saberes de mulher que cruzou 4 dos 6 portais da vida da mulher.
Portais da mulher
No início deveria existir amor. No fim amor e no meio protagonismo. Mas o que existe é no início intervenção, no meio alienação e no fim como se não tivesse existido começo.
Um dia caminhando em volta de um parque constatei uma verdade: o início e o fim da vida são idênticos. Vi uma babá carregando, vestida de branco, no carrinho, um bebê com menos de seis meses de vida. Na boca, chupeta a acalentar a ausência de peito, mãe, nutrição.
Na outra volta, vi uma enfermeira, igualmente vestida de branco, carregando um senhor em uma cadeira de rodas.
Talvez esse bebê tenha nascido como a maioria: tendo a vida encurtada em uma cesárea eletiva, quando nem mesmo tinha dado sinais de sua maturidade. Ele nasceu e foi aspirado, esfregado e levado para longe de sua mãe. Banhado e num berço aquecido e frio de sentimentos ele, resignado, depois de tanto chorar, adormeceu em solidão.
Muito provavelmente esse senhor quando precisar de cuidados irá para uma UTI, estará longe dos eu lar, de seus entes queridos, será entubado e sua vida prolongada sem que os sinais claros de seu fim sejam respeitados. Morrerá sozinho, anestesiado e resignado em sua solidão.
A vida começa e termina, para homens e mulheres, mediadas pela tecnologia que visa não o conforto, mas o falso controle da vida e da morte.
Como disse lá em cima, uma sociedade permanece estagnada quando principalmente as mulheres estão alienadas, distraídas, desfocadas.
A busca pelo padrão estético talvez sejam destas ferramentas eficientes de alienação feminina em massa e a medicalização da vida a forma principal de alienação do corpo e seu processos físicos e emocionais. No início antitérmico, no meio antidepressivo e no fim remédios para doenças escleróticas. Na antroposofia existem estudos que mostram que são as doenças febris (as febres altas) anntes do sete anos que previne as doenças degenerativas do fim da vida.
Quando se fala da mulher essa medicalização é mais intensa, afinal quantas mulheres, logo ao menstruar, começam a tomar pílula (para melhorar a pele, os desconfortos). Quantas mulheres tomam remédio para emagrecer como se fosse bala. Quantas falam de remédio para dormir como se fosse marca de perfume.
É uma profunda alienação de si mesmo expressa nos 6 portais da mulher.

1 portal: O Nascimento

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Desde o final da década de 80 a maior parte das mulheres foi impedida de dar a luz e seus filhos vieram para esse mundo por via cirúrgica. Já nascemos com essa marca, esse imprint inicial: haverá alguém sempre a fazer algo para você. Citando um pouquinho de Freud: a pulsão de vida é impedida, nem mesmo é despertada (em uma cesárea eletiva). Logo ao nascer esperamos que alguém faça o trabalho por nós e assim seguiremos por toda a vida. E lá estava a mulher, sua mãe (a minha estava) deitada, com braços e pernas amarrados, seccionada: sete camadas cortadas e seu ventre dividido. Da cintura para baixo essa energia demorará a voltar a fluir. Esse imprint que recebemos: anestesia (advinda da cirurgia), separação, sofrimento (agulhadas, banhos, luzes, desrespeito ao corpo do bebê), solidão. Lembro de uma amiga contar que sentia a força da sua filha da nascer.  Qual o imprint que essa menina guarda? A mulher que me gerou se abriu para pulsão da minha passagem e pelo meu esforço eu vim.  É no parto que recebemos a nossa primeira dose de anestésicos ao invés dos hormônios naturais do amor (liberados em um parto natural).

2 portal: primeira menstruação*

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É tanta energia, tanta vitalidade, tantas transformações. Descobrimos nesta etapa a substituição da criança pela menina moça. É o nascimento da nossa individualidade que geralmente vem com a primeira menstruação. A primeira menstruação é vista pela sociedade e pelas meninas como algo muito ruim. O sangue, o absorvente. Pouco se fala sobre isso. As mulheres se escondem para não mostrar que estão menstruadas. O saquinho do absorvente é uma droga escondida nas mãos, nos bolsos em que se vai no banheiro para que ninguém perceba que sangram. Tão logo podem, usam pílulas para não menstruarem mais (ou para melhorar a pele). Lembro que na viagem de formatura algumas amigas tomaram pilula para que pudessem viajar sem menstruar. Transar menstruada?! Nem pensar! E a vida segue com TPMs, pílulas e mulheres alienadas de seus períodos menstruais, de seus corpos e de suas almas.

3 portal: primeira relação sexual*

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Cada dia mais esse período está tão perto da primeira menstruação. Aliás, as meninas tem menstruado antes do tempo. Completamente imaturas a primeira relação é muitas vezes sem respeito, sem significado. Sem contar que um grande número de mulheres ainda sofrem abuso sexual na infância e essa primeira relação sexual é cheia de humilhação sentimento de culpa. Quantas mulheres passam uma vida sem gozar, sem entender muito bem o que é e para que serve a relação sexual 9além das esferas da procriação). O sexo é arma de troca ou mecanismo de conquista. Fico pensando quando é que vamos nos libertar deste tabu? Passamos mais horas depilando, fazendo unha, gastando com roupas e lingerie do que realmente curtindo o sexo. Isso desde o começo: alienadas com a forma, anestesiadas do prazer.

4 portal: gestação e parto

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Está aí um portal que a sociedade, principalmente brasileira está tomando da mulher. Ou você opta por um parto normal cheio de violência ou se aliena, tem os braços e pernas amarrados e se submete a uma cesárea.  As mulheres que cruzam esse portal e optam por um parto humanizado, em que assumem o protagonismo, causam fenda no sistema. Nada será como antes: não obedecemos pediatras, médicos. Questionamos, corremos atras de informação, procuramos várias opiniões. O parto humanizado restitui o protagonismo. Faz a gente sair da cadeira e literalmente rebolar: ver-se diante do espelho da dor. Daí para frente passamos a questionar tudo e muitas de nós  redesenham a vida fora do sistema. Mas a grande maioria:  segue as recomendações médicas, aceita uma cesárea, anestesiada, vive uma depressão pós parto. Se reergue com ajuda de remédios. E vive a vida buscando significado para as coisas que nunca tiveram significado para ela.

5 portal: Menopausa*
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Quando os cabelos prateiam e a mulher cessa com o fluxo menstrual o conhecimento fica retido. Neste momento deveríamos buscar novas atividades uma vez que nossa energia feminina é canalizada para o pensar. Pintar, tocar instrumentos musicais, estudar línguas, são exemplos de coisas que queremos fazer. Essa é uma fase que poderíamos compreendemos a vida com sabedoria e desprendimento, mas não é o que ocorre. Fora do ciclo de 28 dias a menopausa é um momento em muitas sociedades em que a mulher se torna sábia, pronta para o mergulho em si mesma. Com os filhos mais velhos e independentes geralmente é um convite para desembrulhar sonhos, fazer aquela viagem, aquele curso. Acontece que muitas mulheres, em nossa sociedade, ainda estão trabalhando muito e muitas na busca frenética pela juventude eterna. Elas tomam hormônios, fazem cirurgia e … tomam antidepressivo e remédios para dormir. Talvez seja o medo do último portal.

6 portal: Morte

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Os homens vivem como se não fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido, diz o livro tibetano do viver e do morrer. Não temos o direito de morrer, em paz. Nossa vida é prolongada infinitamente. Somos poupados da dor que é veículo de passagem. Morremos lentamente, ausentes do corpo e dos processos. Mil medicamentos, anestésicos até que a vida realmente se vai. Quantas pessoas morrem sozinhas em uma UTI, sem o abraço, calor, comida dos familiares. Quantos morrem assim como os bebês nascem, resignado, tristes sem um abraço. E assim cruzamos o último portal: sem autonomia sobre nossos corpos, manipulados pela ciência, anestesiados. Minha luta é para que em todos os portais possamos assumir o protagonismo, optar por formas naturais: de nascer, de lidar com a menstruação, de parir, de lidar com a menopausa e de morrer. No início, amor. No fim amor. No meio precisamos cultivar o protagonismo! 
* Fotos da fotógrafa francesa Alexandra Sophie, que com apenas 20 anos, criou uma série onde explora as fases da vida de uma mulher.
Por Kalu Brum

15 de mar. de 2011

10 de jan. de 2011

Rito de passagem - pré natal da Jaque



Queridas, compartilho com vocês momentos especiais...


...domingo passado realizamos um ritual de pré-natal para nossa irmã Jaque e o baby Gui.
Como doula estou acompanhando a Jaque na sua gestação, auxiliando na preparação de seu corpo para o parto natural... massagens, respirações, exercícios, danças, conversas... e claro, não poderia faltar o Rito de Passagem!
Tudo para que a mamãe Jaque e seu bebê sintam-se seguros e confiantes.
O ritual foi lindo... e olha ela...


...bem relaxada recebendo o carinho de sua mãe e irmã (madrinha do Gui), assistida e confortada por suas irmãs de caminhada.
Logo mais estaremos com o pequeno Guilherme no Círculo... e um monte de "tia babona", rsrsrs.
Beijo grande
Ana Andrade

29 de dez. de 2010

Cabala para Mulheres

Olá amadas, estou me aventurando em uma nova visão e uma nova linguagem (digo nova para mim).  Estou lendo o livro "Deus usa batom - Cabala para Mulheres" de Karen Berg e ainda buscando compreender o título do livro (que confesso me incomodar um pouco, mas talvés porque não use quase batom, hahahaha), bem provocativo. Pois bem, como não sei ler sozinha... adoooro compartilhar (e este livro explica isso), trago um capítulo para instigá-las:

A VANTAGEM FEMININA

É amplamente reconhecido que as mulheres são, por natureza, mais resistentes fisicamente que os homens - e qualquer um que tenha visto o filme Até o limite da honra ou tenha tido um bebê não duvida disto. No útero, o feto do sexo feminino é mais forte que o masculino. Na realidade, todos os embriões começam no início da gestação como fêmeas, mas em algum ponto do começo da gravidez os hormônio masculinos entram em operação e transformam o feto que está se desenvolvendo em macho. (Neste nível, todos nós somos verdadeiramente receptores, exceto que, com o passar do tempo, bifurcamos em manifestações masculinas e femininas de energia espiritual). Há mais abortos espontâneos de fetos homens do que mulheres, e os meninos têm menos probabilidade do que as meninas de sobreviver à primeira infância. Muitas doenças, como a hemofilia, passam através da mãe para a criança do sexo masculino, mas não para a do sexo feminino.
O que é verdadeiro fisiscamente também é verdadeiro espiritualmente: as mulheres são mais fortes, elas têm um conhecimento inato. As pesquisas demonstram que as mulheres usam regiões mais diversificadas do cérebro e conseguem captar a comunicação não-verbal melhor que os homens. Recebemos a dádiva de sermos mais intuitivas e, alguns diriam, clarividentes. Possuímos a capacidade de ver coisas além dos nossos cinco sentidos, alcançando o que os cabalistas chamam de mundo dos 99%. Uma mãe consegue sentir que um filho está triste, solitário ou sentindo dor a mil milhas de distância.
Essas ferramentas nos foram dadas para alimentar bebês e também para sustentar o componente espiritual entre nós e nossos maridos. Na realidade, fomos criadas para ser as líderes espirituais da casa. A mulher é a coroa do homem. É por isso que ela acende as velas na noite de sexta-feira: é papel dela trazer a Luz para a casa.
Muitas expressões em hebraico enfatizam esta posição de importância: a mulher de valor, a rainha Shabat, a noiva Shabat, a shekiná, ou aspecto feminino de Deus. Na realidade, foi exatamente por isso que decidi chamar este livro de Deus usa batom. Dizemos que a mulher constrói e a mulher destrói. Com isso quero dizer que o que acontece no seu lar está nas mãos dela. A mulher determina a quantidade de energia que um lar terá. Ela é a Luz daquela casa. Uma das coisas que aprendemos na Cabala é que no momento em que uma mulher não usa sua energia para construir, automaticamente ela está destruindo. Não existe nenhuma outra opção.
Por quê? Lembre-se que as mulheres estão sujeitas às duas forças operando ao mesmo tempo: a força de compartilhar, de cuidar, de conseguir fazer malabarismo, de dar, de ser a "causa", assim como a energia de ser o "efeito" - de querer, de receber, de "eu, eu, eu", de vítima. Não existe nada separando as duas.
Entretanto, as mulheres nasceram para ser companheiras. Elas compartilham com toda a naturalidade. Os chimpanzés têm o parantesco mais próximo com nossa espécie, com uma coincidência de 99% entre os genes dele e os nossos. Os estudiosos de chimpanzés descobriram que as fêmeas dessa espécie tendem a confiar em suas amigas para garantir a sobrevivência dos seus bebês. Somos um sexo protetor, doador, interdependente, especialmente quando se trata de criar nossos filhos - jardins-de-infância e creches que o digam.
As pessoas costumam sentir que as religiões em geral, e o judaismo em particular, são chauvinistas, limitando o papel da mulher a criar os filhos e cuidar da casa - mas na verdade não é este o caso. O fato é que a Bíblia é muito clara a respeito da importância espiritual das mulheres.
(Karen Berg - "Deus usa batom" Cabala para mulheres - editora Rocco)

Provocativo este último parágrafo, não?
Estamos cientes da nossa importância e responsabilidade ou nos agrada mais vestir o papel de vítima?
Em breve compartilho outros trechos do livro para convidá-las à reflexão.
Beijo a todas e todos (porque sei que homens também passam por aqui)
Ana Andrade

2 de set. de 2010

CONFERENCIA DE LA DIOSA

Queridas, divulgo com antecedência para que possam se organizar, caso desejam estar lá.
Beijo grande.
Kene

CONFERENCIA DE LA DIOSA
ARGENTINA 2010


HONRANDO A CHAK-ANNA, LA ÑUSTA Y ANAHÍ:
Flor del Ceibo - Primera Sangre - Renacimiento
Inspiración - Música - Poesía


INVITADA ESTRELLA:
ZSUZSANNA BUDAPEST

Con:
Sandra Román (Argentina); Miranda Gray (Inglaterra); Silvia Selowsky (Chile); Sabrina Alves (Brasil); Luanne Frank (Estados Unidos) ; Sebastián Hidalgo (Ecuador); Mónica Gobbin (Argentina);
Mahi Barahona (Chile); Fire Valkyrja (Argentina); Alejandra Mosquera (Argentina)...

¡Y muchas mujeres poderosas de todo el mundo!

Despertaremos a la Princesa Encantamundos, Guardiana de los lugares Sagrados, en la Naturaleza; sanaremos las heridas que pudieran haberse originado durante la llegada de nuestra Primera Sangre y conectaremos con la energía de las Amazonas, como Diosas Guerreras, para recuperar a nuestra Mujer Salvaje.

INFORMACIÓN:
Sandra Román: 03548 487049 – 03548 154 00 641

info@losrostrosdeladiosa.com

¡TE ESPERAMOS
DEL 8 AL 12 DE DICIEMBRE!

CAPILLA DEL MONTE - CÓRDOBA

www.losrostrosdeladiosa.com


14 de jul. de 2010

Ser ou não ser ... mulher!

Se deliciem meninas, este texto está digno de aplausos.

SER OU NÃO SER... MULHER
por Ula Léa Schreiner (Sandesha) - sandesha@terra.com.br

Observo e sinto a condição de ser mulher hoje, toda a problemática gerada pelo estilo de vida atual, e me ponho a refletir...

É alto o índice de problemas na saúde feminina: miomas, cistos, endometriose, tpm, cólicas menstruais, ovários policísticos, depressão, síndrome do pânico, depressão pós-parto, infertilidade, histerectomias, reposição hormonal, climatério sofrido e complicado com calorões, insônia, depressão, e em todas as faixas de idade, uma série de problemas sexuais.

A verdade é que a mulher, jovem, madura ou anciã, perdeu a conexão com sua natureza e com a natureza, se é que algum dia esteve conectada.

Vejo onde a mulher se perdeu: sua essência, seu valor e sua dignidade. Primeiramente coloca-se covardemente submissa, dependente de um outro ser humano, acabando por sentir-se sozinha ou com a vida sem sentido. Condição essa resultante da influência de uma cultura machista gerando, nas mulheres, o papel de vítimas. Em segundo lugar se rebelou, saiu para o mundo, tentando se igualar ao outro gênero, cujo nome já diz, outro gênero, outra característica, outra função. Essa condição, por sua vez, reflete a influência de um movimento cultural feminista gerando, nas mulheres, o papel de algozes e, por ironia, muitas vezes algozes de si mesmas ou algozes impotentes.

O que fazer? Cara ou coroa? Aparece um terceiro movimento. O movimento da reclamação. Reclamação do sexo 
oposto, reclamação da condição em que está inserida, reclamação do pai, da mãe, dos filhos, do desconforto de ser mulher, mãe e profissional.

Onde queremos chegar? E não se chega a lugar nenhum!

Mas sempre há uma saída e pode ser mais inteligente ou simplesmente natural. Mudar o foco e usar a energia colocada em reclamações num sentido criativo em direção à liberdade genuína. Deixar de olhar para o problema e olhar para o caminho. Reconhecer a natureza, conhecer-se, responsabilizar-se e apropriar-se devidamente de sua condição.

A mulher dessa Era tem o privilégio de poder ver os dois lados da moeda e fazer sua escolha. E melhor que fazer a escolha, responsabilizar-se por ela abrindo mão desses papéis. Então, toda energia perdida na luta ou gerenciando frustrações, estará disponível para crescer, se desenvolver, amar.

Cara ou coroa? A chave não é cara nem coroa, nem vítima, nem algoz. A moeda tem mais um lado, o círculo, que 
transcende, onde yin e yang circulam formando o Tao, onde homem e mulher se encontram no sagrado, onde masculino e feminino se fundem gerando e criando. É o caminho do meio, o caminho do coração, o caminho pessoal. Encontrá-lo é oportunizar o potencial único e pessoal, expressar-se na direção certa.

Então, seja homem ou mulher, seja antes de tudo um ser humano, um ser humano em evolução. E uma vez integrado, esteja onde estiver, estará em paz e feliz. 


Aaahh, MARAVILHA Léa... digo AHOW para tuas palavras. Ouvi teu coração e compartilho da mesma visão. Lindo texto!
Ana Andrade

20 de abr. de 2010

Por toda parte, tecendo redes...

Gran Círculo de Mujeres, Tejiendo Redes entre los diversos círculos femeninos en Chile y Latinoamerica. Santiago, Chiloe, Los andes, Viña del mar. Mexico, Brasil, Argentina. Todas danzando, celebrando, ceremoniando en un circulo de unidad

7 de abr. de 2010

Clã das Nove Luas


*Um grupo exclusivo para gestantes, que pretende focalizar a mulher na sua inteireza! *

*Objetivos: *

-Possibilitar a descoberta do empoderamento da mulher no processo de gestação e parto;

-Criar um espaço para partilha de dúvidas, medos e troca de experiências.

-Promover o alinhamento do corpo, mente, sentimentos e intuição.

*Encontros quinzenais.
*Custo: gratuito.

FACILITADORAS:
Paula Irigoyen de Freitas - médica, doula, acompanha partos domiciliares há 3 anos junto a equipe do Ricardo Jones, Zeza e Zezé.
Amanda - pedagoga, doula, facilitadora de danças circulares e estudante de astrologia.


*Início:* 19 de abril (seg) às 18h
Local: Tawa
Rua Miguel Couto, 237
Menino Deus - Porto Alegre/RS

Maiores informações:
Amanda: (51) 85785707 ou (51) 84675707
mms_amanda@yahoo.com.br
Paula: (51) 91972188
paulaif@ig.com.br ou paulairigoyen@yahoo.com.br

3 de abr. de 2010

Labrys - Machado da Deusa

De todo os símbolos religiosos da antiga Creta, o Labrys era o mais sagrado. Machados duplos estilizados abençoavam os santuários, casas e palácios Cretenses.

O Labrys encontrado em representações Minoanas antigas da Deusa Mãe onde seu simbolismo está diretamente relacionado ao labirinto. A palavra labirinto significa "Casa do Labrys", invocando a presença da Deusa e seu poder regenerador. A palavra "Labrys" também está relacionada a mesma raiz do latino labus, que significa lábios e liga o machado de dois gumes diretamente ao orgão sexual feminino.


A Casa do Labrys, então, é literalmente o santuário que inclui o ícone do poder criativo da mulher. O labirinto é o corpo da Deusa, o centro dele é o seu útero.
Em sua origem, o labirinto se refere ao Palácio de Cnossos em Creta, um edifício decorado ricamente com o símbolo do Labrys. Nele danças sagradas eram performadas por mulheres, que percorriam um longo caminho que conduzia ao centro do Palácio e para fora dele novamente, evocando o tema do nascimento, vida e morte.

Baseados nesta simbologia podemos deduzir que o Labrys representa a Deusa, transformando morte em vida. O machado também reitera a forma da borboleta e sua capacidade de se transformar de uma lagarta dentro de um casulo numa criatura alada, livre. O crescente aberto da extremidade superior do machado nos remete ao arco dos tubos uterinos, se encurvando do útero em direção aos ovários.

Símbolos semelhantes ao Labrys aparecem em objetos religiosos escandinavos, africanos e gregos onde é freqüentemente um símbolo feminino, provavelmente lunar em sua origem.

O Labrys representa a Deusa Mãe, assegurando o desenvolvimento da humanidade em seus braços. As lâminas do machado podem ser interpretadas como crescentes lunares e os braços da Deusa, protegendo e transformando os ciclos da vida

O Labrys também está diretadamente ligado às Amazonas, uma sociedade mítica de mulheres guerreiras cultuadoras de Ártemis que jamais se submeteram às vontades masculinas e valores da cultura patriarcal. Dentre todos os instrumentos de guerra o Labrys era o seu preferido. Mitos sobre as Amazonas são encontrados na Grécia antiga, Roma, África, Ásia Menor e Creta. A palavra a Amazona tem sido traduzida largamente como "igual aos homens", evocando em nossa mente poderosos simbolismos de reivindicação de igualdade nos direitos entre homens e mulheres. Assim, o Labrys pode ser interpretado como um símbolo de busca pela verdade feminina e hoje é freqüentemente usado como um sinal de identidade e solidariedade entre o movimento feminista.

Tradição Diânica Nemorensis

É associada a várias Divindades Femininas da mitologia greco-romana, como Gaia, Réa, Ártemis, Diana e aparece também em outros lugares do mundo, como na Índia e no Egito.
Labrys é ainda hoje, um símbolo maior de afirmação do feminino.


Fonte:
A Alta Sacerdotiza
Labrys

17 de mar. de 2010

A CASA DA LUA

Observando os ciclos do nosso corpo entramos em sintonia com o corpo maior e organismo vivo e pulsante que é a Mãe Terra. No período em que estamos a sangrar é dito pelas Mães Antigas que estamos em nosso TEMPO DE LUA. E todas as mulheres neste Tempo se recolhiam na Tenda Negra ou Tenda da Lua, onde honravam os dons recebidos, compartilhavam visões, sonhos, sentimentos, conectavam-se com suas ancestrais e sábias da tribo e as meninas na menarca passavam por iniciações.
A mulher carrega em seu corpo todas as luas, todos os ciclos, o poder do renascimento e da morte. A sabedoria ancestral nos ensina que temos nosso tempo de contemplação interior quando, como a lua nova, nos recolhemos em busca de nossos sonhos e sentimentos mais profundos.

A CASA DA LUA é um Projeto do Clã Filhas da Lua, Espaço criado para que você Mulher possa ter seu tempo de recolhimento... possa entregar seu sangue para a Terra, fazer suas buscas de visões, sonhar pela tribo (família nuclear e planetária), contemplar e contactar o mais misterioso e profundo de si.
A Lua Nova é um período de introspecção, propício ao retiro e à reflexão e marca o fim e o início de um Ciclo. A CASA DA LUA estará aberta durante esta fase da Lua para as mulheres que estiverem sangrando e as sábias anciãs. (Ana Paula Andrade)

Aconselhável participar do
Círculo Sagrado de Visões Femininas
no primeiro dia de Lua Nova.


Local: CICC PAZ (Rua São Jerônimo, 76 - centro - Esteio/RS)
Informações: (51) 98210643 ou clafilhasdalua@gmail.com

Traga seus ORÁCULOS e INSTRUMENTOS MUSICAIS (se tiver)
e COMPAREÇA DE SAIA (ou traga uma).

"... muitos dos problemas que as mulheres enfrentam, relacionados aos órgãos sexuais, poderiam ser aliviados se elas voltassem a respeitar a necessidade de retiro e de religação com a sua verdadeira Mãe e Avó, que vêm a ser respectivamente a Terra e a Lua. Ao confiar nos ciclos dos seus corpos e permitir que as sensações venham à tona dentro deles, as mulheres vêm sendo videntes e oráculos de suas tribos há séculos. "(Jamie Sams)

10 de mar. de 2010

Porquê Círculos Femininos?

Por Ana Paula Andrade

Hoje fui questionada do porquê que eu fazia tantas atividades voltadas somente para mulheres, se eu não achava mais interessante quando a unidade é (re)estabelecida. Esse é um assunto que vem a horas me rondando, interessante... E esta pergunta vem sempre da parte de homens. Não vejo que eles se sintam incomodados, talvés um pouco excluídos sem compreender porque da necessidade de tantos Círculos Femininos. Também sinto que estão ansiando por um Espaço mais sadio onde possam também falar de questões do Sagrado Masculino. E ás vezes sinto que estão doido mesmo para estar entre nós, não só por curiosidade mas também porque percebem a alegria com que voltamos pra casa, "deve ser muito bom este lugar"! Rsrsrs.
Bem, respondi de forma bem resumida, pois o local da conversação não era apropriado para mais delongas, mas gostaria de falar mais sobre este assunto...
Claro que acho interessante e de fato importante, que a unidade seja (re)estabelecida, (e falo sobre isto aqui, em outros Espaços e em atividades que desenvolvo) mas para chegarmos neste ponto penso que precisamos olhar para os fragmentos... Compreender o que nos fez pensar que somos este indivíduo fragmentado, separado do Todo.Também não podemos negar que a Criação vem da união destes opostos complementares e que eles coexistem: Masculino e Feminino.
Sabemos que a humanidade sofre um desequilíbrio energético muito grande, por excesso de agressividade, de exteriorização, de masculinização. E com isso não estou dizendo que a culpa é do Masculino, até porque não costumo apontar culpados, esta é uma palavra que a um bom tempo não faz mais parte do meu vocabulário. Mas se percebe a necessidade de elevar a energia Feminina da humanidade... de trazer mais amorosidade, sutileza, ternura, virtudes maternais... tanto no homem quanto na mulher. Mas porque, então, Círculos Femininos?
De minha parte, porque faz parte do meu Projeto Celeste, quando estou num Círculo de Mulheres estou em Casa, sinto que já fiz isso muitas vezes. Mas fora esta "sensação" de pertencimento e de tarefa cumprida a cada Círculo, tem a questão que há muito para ser curado no Feminino das Mulheres... Para nos harmonizarmos com o Masculino (em nós e no outro) temos que primeiramente nos harmonizarmos com nossa Essência Feminina, com nosso corpo, nosso sangue, nosso ventre; Temos que parar de competir entre nós, resgatando a cumplicidade e fidelidade femininas; Resgatar ainda ensinamentos e práticas ancestrais, que nos permitiam ter relações sadias, em todos os sentidos.
Já perceberam que as mulheres competem muito mais entre elas do que os homens entre eles? E que os homens não perderam totalmente seus Ritos, adaptaram na forma de encontros semanais para "a cervejada", "a churrascada", "o futebol", a "noitada"... correm enlouquecidos atrás de uma bola como se estivessem num campo de batalha ou numa caçada, enquanto seus companheiros gritam adrenalizados ao redor.
E nós, mulheres? Enquanto solteiras ainda nos reunimos para ir para a "balada", nos maquiamos juntas, "chapamos" o cabelo uma da outra... depois... nos dedicamos aos estudos, ao casamento, aos filhos, à carreira... as amigas ficam na lembrança e na saudade e o restante das mulheres são rivais ou concorrentes.
Esses são apenas alguns dos aspectos que precisamos olhar, porque o Universo Feminino é vasto e carrega muitas dores... Precisamos de um Espaço Seguro e Sagrado onde nos sintamos acolhidas e seguras para compartilhar nossos anseios, sonhos, lágrimas e alegrias, sem julgamentos e represálias... onde possamos compartilhar nossos saberes e aceitar a fluidez de nossos corpos e compreender que estamos interligadas além do gênero.
Então, será que o Feminino não carece da nossa atenção? Será que a Mulher não merece este Espaço? Já tivemos que brigar por tantos Espaços!
Aqui não precisas ti auto-agredir, este Lugar é teu Mulher e sempre foi, seja bem vinda, senta na Roda e ajuda a Girá-la... Os filhos que hão nascer de ti, os filhos de Gaia, nascerão sadios e Conscientes.

27 de jan. de 2010

Espelho da Lua - Vivenciando as 7 deusas gregas

Olá queridonas, passando rapidinho para postar umas fotinhos do final de semana encantador... tem mais no perfil do Clã no Orkut. As imagens não têm como expressar a magia e a intensidade do que vivenciamos, mas é uma linda recordação. Algumas mulheres, na semana posterior, nos relataram que ainda estavam lá, mergulhadas no ESPELHO DA LUA, rsrsrs.














Guerreiras renascidas

































4 de out. de 2009

Manual Prático da Lealdade Feminina

A Lealdade Feminina é um sintoma da mudança da sociedade rumo a um novo modelo social. Alguma mulheres já estão se conectando. As mulheres tem o Dom da Vida e essa essência feminina que nos irmana é a chave para profundas mudanças no modelo social.
A Lealdade Feminina é transversal. Não podemos esperar que todas as mulheres pensem como nós. Mas a essência feminina que nos une já existe e é preciso religar essa energia para que ela flua de forma permanente, formando uma rede de Luz...

Os 10 Passos para a Construção da Lealdade Feminina são:

1- FEMINILIDADE
Resgatar o feminino essencial e sagrado... Encontrar a harmonia e o equilíbrio interior, reconhecendo o nosso Feminino ancestral, e eliminar a mulher inventada pelo patriarcado.

2- ADMIRAÇÃO
Admirar e elogiar as outras mulheres, valorizar a Mulher... Não somos mais rivais, somos todas IGUAIS em essência feminina... Somos a imagem no espelho, refletida em todas as outras mulheres.

3- TOLERÂNCIA
Mesmo contraditórias, dissonantes ou discordantes, temos de relevar as nossas diferenças e nos unir... Valorizar essa essência feminina como fator de Igualdade, e nos irmanar.

4- SOLIDARIEDADE
Ser solidárias às outras mulheres, na nossa família, na nossa comunidade, bem como a todas as mulheres do mundo, além fronteiras. Deixar de ser a base de sustentação do machismo patriarcal.

5- INDEPENDÊNCIA EMOCIONAL
Caminhar e evoluir em direção à uma maturidade emocional, superando preconceitos patriarcais e crenças absurdas que foram construídas para nos aprisionar e nos manter submissas ao sistema patriarcal.

6- INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA
Não aceitar situações degradantes e humilhantes por dependência financeira. Buscar o seu próprio sustento e tbm a realização profissional, como elemento de base para a auto-valorização e auto-estima.

7- DISCERNIMENTO
Compreender e discernir os mecanismos de manipulação dos relacionamentos. Escolher relacionamentos saudáveis e abrir mão dos recursos excusos das mulheres patriarcais, como chantagens e joguinhos de sedução. Sair dessa programação e ser inteira, yin e yang.

8- DEDICAÇÃO
Dedicar uma parte sagrada do seu tempo em seu próprio desenvolvimento pessoal. Descobrir o Dom de cada uma, e realizar a Missão, que é usar o dom para ajudar a construir um novo modelo social, e ajudar a cuidar da Deusa Gaia...

9- COERÊNCIA
Ter uma atitude coerente no dia-a-dia... Procurar uma sintonia entre o pensamento, o discurso e a ação, e caminhar nessa direção... Buscar a harmonia, e uma conscientização profunda... Ser a mudança que deseja no mundo...

10- NOVAS PRÁTICAS
Apenas uma relação de idéias e textos, iniciativas e modelos de participação social... Buscar com a nossa prática concretizar o desejo de um novo modelo social, conhecendo as diferentes alternativas existentes e ajudando a criar novas maneiras de ser e estar ... e cuidar de Gaia...

25 de mai. de 2009


Meninas, mulheres, mães, avós, tecendo em círculo...
criando e fortalecendo laços, reconhecendo o vínculo que nos une na teia, compreendendo a trama, alimentando a conexão, curando o feminino, entegando-se na canção, dançando o sonho, apoderando-se no fluxo dos rios que correm abaixo e acima, escutando o Chamado da mais Velha, libertando-se com Força Rubra!
Amadas, o trabalho estava lindo, fortíssimo,
abençoados ventres, abençoadas jovens, mães e avós.

14 de mai. de 2009

Motiva-me Afrodite

Em tempo, honrando Afrodite...




Afrodite é a Deusa alquímica, que na mitologia Grega motivou Deuses e Mortais a se apaixonarem e conceberem nova vida. Afrodite faz o que lhe agrada. Ela não veste o papel de vítima. Ela valoriza a experiência emocional com os outros, as ligações são importantes. Ela se relaciona através de um processo criativo.

Deusa da beleza, do amor, do prazer. A relação sexual é sinômimo de comunicação e comunhão. O desejo de conhecer e ser conhecido é o que gera Afrodite. Onde há relação criativa lá está Afrodite. A união pode se dar de mente, coração ou espírito. O crescimento ocorre em qualquer esfera, porque o amor constrói.


"Entregando-se ao Amor de Afrodite" é uma Vivência Terapêutica que
desenvolvemos para levar a mulher ao encontro com sua Afrodite...


















1 de abr. de 2009

O Xale

Por: Rubia Americano Dantés


Lembrei-me de uma vez, quando comprei um tecido fininho, muito leve e transparente... de fundo preto com rajados em dourado e bege que pareciam da cor das penas de gavião...Era um pedaço de tecido exposto em uma banca de retalhos, mas assim que o vi tive certeza de que gostava e o comprei... Não sabia o que fazer com ele... não era um tecido que estivesse na "moda", mas para mim era tão especial que não queria fazer somente qualquer coisa com ele...
Por um bom tempo o tecido ficou no meu armário porque ainda não sabia o que inventar com aquele pedaço de pano que tinha amado à primeira vista... e continuava gostando sempre que, arrumando minhas coisas o encontrava entre os outros tecidos. Para alguns encontrava utilidade, outros doava para alguém, mas aquele eu guardava, porque sabia que um dia iria fazer alguma coisa especial com ele.


Até que um dia, me preparando para um trabalho nas montanhas, peguei o tecido e a tesoura e fiz um xale lindo... Repiquei todos os lados e ficou como se fosse uma franja. Dobrei na diagonal, deixando uma parte maior que a outra, para que aparecessem duas camadas de franja... Fiz um broche com uma rosa de cetim, queimada nas pontas com fogo de uma vela e umas penas que guardava. Fiquei encantada com o resultado...O que levou tanto tempo guardado em pouco tempo se transformou em um lindo xale...


O tecido desfiava onde cortei a franja e volta e meia perdia um pedaço... mas aquilo, em vez de deixá-lo feio, só fazia torná-lo cada vez mais bonito... porque dava uma leveza ainda maior... o vento movimentava aquela franja dando mesmo a idéia de asas de gavião...O fato é que se já amava o tecido, amei ainda mais o que fiz com ele. E desde aquela vez que o levei para um trabalho nas montanhas as pessoas gostaram dele... e eu me sentia acolhida.


Claro que lá é normal as mulheres usarem xales.... saias compridas... e coisas que não tem que estar necessariamente "na moda", a moda lá é outra e cada um faz a sua de acordo com o que gosta, com o que se sente bem fazendo... Por isso... lá dá gosto de ver as mulheres com seus xales coloridos e enfeitados, bordados com contas e sementes... com broches criados pela imaginação de quem acessa o mundo das fadas ou das sonhadoras... negros quando o momento é de estar no profundo... nas cavernas... cada um trazendo seus mistérios.


Ali com meu xale e o broche com penas... pérolas e rosa, me sentia em casa... e ninguém olhava para ele com aquele julgamento que vem de fora.
Julgamento que vem de fora é aquele julgamento que a gente faz e que é baseado em medidas e regras que não vem de dentro. Por exemplo...


- Mesmo que você goste de uma coisa, você julga não poder usar aquilo porque não está na moda. Ou usa o que não gosta por querer estar na moda.

- Mesmo que te pareça absurdo o que algumas pessoas dizem e fazem, você acaba acreditando nelas e julgando-se inferior porque não está em concordância com aquilo.

- Mesmo que muitas declarações de líderes mundiais firam os direitos humanos, são aceitos porque são julgados de acordo com o poder econômico que eles detêm...


Enfim, existem mil maneiras de julgar o outro e a nós mesmos por esse tipo de avaliação que vem de fora e que não leva em conta nossa verdade mais profunda... e por isso nos afasta cada vez mais do caminho de volta para casa.


E, por incrível que pareça, as pessoas gostam muito mais quando somos fieis à nossa Alma e quando honramos nossa verdade. Aí não importa a roupa que estejamos usando nem a cor do nosso xale... tudo parece estar bonito e no lugar.
Quando estamos vestindo a verdade do outro, parece que estamos usando roupas que não nos cabem... nem na cor nem no estilo e por isso ninguém gosta... e muito menos a gente mesmo. Alguns até podem fingir que gostam caso existam outros interesses em jogo... mas quem deseja ter pessoas assim ao seu lado?


Continuando com a história do xale, um dia eu tive que ir a uma festa que não era nas montanhas... E fui bem da forma que gostava, com meu xale...Claro que uma parte minha pensou que algumas pessoas poderiam estranhar aquele pedaço de pano meio desfiado sem arremates e completamente "fora da moda". Mas eu me sentia tão bem com ele que nem me importei com essa parte... e até me esqueci de como estava vestida... Lembro-me que rimos muito e era muito bom estar com pessoas queridas.E quase no final da festa, uma mulher muito elegante me perguntou onde eu havia comprado aquele xale, que era muito bonito...


“A tomada do xale é um ensinamento Paiute pouco conhecido, que surgiu numa época em que alguns membros da Raça Vermelha não conseguiam mais viver no mundo dos brancos. Esses nativos Americanos que escolheram voltar para casa e abraçar os ensinamentos dos seus Anciões foram os primeiros a tomar o xale. O xale simbolizava o retorno ao lar e aos braços da Mãe Terra e significava sentir-se envolvido pelo seu amor e sua proteção”(Jamie Sams).


Sei que o caminho que estou percorrendo “de volta para Casa" ainda vai ser tecido com muitos fios... e ainda vou me cobrir com muitos xales, mas cada vez que me sinto acolhida pelo Amor da Grande Mãe me dá a certeza que quanto mais aprofundamos nossas raízes na Terra, mais nos abrimos para receber as bênçãos do Pai do Céu.


Rubia A. Dantés é Designer, cria mandalas e ilustrações em conexão...Trabalhos individuais e em grupo, com o Sagrado Feminino, o Dom e o Perdão...

1 de dez. de 2008

Maria Madalena - Canalização

"Eu sou Maria Madalena. Talvez me conheçam, mas poucos de vocês sabem quem sou na realidade, ou quem fui. Pois sim, fui a companheira do que se chamou Yeshua Ben Josef. E sim, há muitas histórias a respeito de nós e de nossas vidas. Ambos fomos Avatares da Nova Era da Consciência "Crística", mas os que escreveram essas histórias estiveram influenciados por suas crenças de que a única experiência importante era a masculina, e por isso a vida do Avatar Feminino, Maria Madalena, foi negligenciada e esquecida.
Mas foi necessário que, para equilibrar a futura Idade Dourada, nascesse um Avatar de cada sexo, e que eles se unissem como companheiros, criando os perfeitos Modelos das Funções para a Futura Era de Luz! E assim foi!
Nasci em uma família normal de Israel, mas eu nunca fui "normal". Levava em meu interior a Chama Sagrada do Feminino Divino do momento em que fui concebida como humana. Nasci como uma perfeita Menina "Crística". Fui a "filha" encarnada da Mãe Divina. Igual a Yeshua, fui treinada pelas mulheres nos ensinos secretos dos Essênios. Como ele, eu era um grande prodígio pelo meu saber e conhecimento das antigas artes da sabedoria das mulheres que estava bem alem dos meus anos.Sim, queridos, fui treinada para que fosse a Guardiã da Chama Sagrada da Sabedoria das Mulheres, o poder do Feminino Divino.


E esse segue sendo ainda meu papel e meu trabalho neste momento. Venho à vocês porque a Terra Ascendida esta uma vez mais preparada para dar as boas-vindas ao Avatar Feminino: as filhas da Mãe Divina. Há muitas entre vocês que estão preparadas para receber o treinamento do Espírito, porque já alcançaram o nível de consciência que lhes permitirá ser o que eu fui: a portadora da Chama da Mãe Divina.
E que poderosa é esta chama: - é puro Amor Incondicional, e se expressa em todos os níveis, incluindo o físico e o sexual.
Sim, queridas irmãs, agora que o raio Laranja-Rosa do Amor Divino banhou o seu ser, limpando e liberando milhares de anos de abuso e de repressão mental, emocional e sexual, vocês já estão esclarecidas e são livres para expressar a Chama Divina através de seus corpos.
Os ensinamentos do Feminino Divino são o Êxtase e a Unidade - o direito de nascimento de toda mulher. E o direito às habilidades e a sabedoria que permitirão que toda mulher expresse seu Êxtase e sua Alegria através de uma relação que será uma União Sagrada, uma expressão de sabedoria espiritual e de amor incondicional. Esta união apaixonada do sexual e do espiritual é o que conduziu a remoção da história de Maria Madalena e sua União Sagrada com o Yeshua Ben Josef das histórias que comemoram a vida de Yeshua.
Sim, chamaram-me "prostituta" e "impura", pelo meu conhecimento dos dons do êxtase sexual. Que triste foi que o caminho do Feminino Divino não fosse honrado ao mesmo tempo que o caminho do Masculino Divino representado por Yeshua. De fato, essa omissão conduziu à distorção da verdade a respeito de nossas vidas. Porque o verdadeiro caminho do Avatar não foi o sofrimento e o martírio. Essa foi uma interpretação posterior feita por quem tinha outros planos. O verdadeiro caminho do Avatar foi criar uma direção para o Êxtase e a Unidade através do Amor Incondicional. E foi alcançado por nós! Foi esta realização que agora nos permite que levemos à vocês os ensinos da União Sagrada e os caminhos do Feminino Divino e do Masculino Divino.
Esta foi a maior realização de nossas vidas, e essa Alegria e esse Amor é o que queríamos transmitir como nosso legado, não o sofrimento nem o derramamento de sangue das incontáveis guerras e cruzadas disputadas em um entendimento errôneo da natureza da energia Divina Masculina e do caminho de Yeshua!
Queridas irmãs, à medida que a consciência abandonou seu planeta, foram levadas a acreditar que era bom que se desconectassem de seus corpos e que reprimissem sua sexualidade e seus desejos. Foram ensinadas a desconectar o espiritual do sexual, e assim perderam a Alegria e o Êxtase da união.
Ensinaram-lhes que essa repressão era um "serviço" e que era aprovada por Deus. E assim, sofreram e ficaram iradas e sem poder, e assim ainda estão muitas de vocês.Queridas irmãs, é hora de elevar sua consciência novamente e ver que seu corpo é o Templo de sua Alma e de seu Espírito. É um corpo de Fêmea, um corpo de mulher, e é o Templo do Feminino Divino.
Esta é uma energia poderosa e sagrada, uma chama da energia Solar Feminina que lhes permite experimentar a energia da Fonte como uma Grande Mãe. Mas também lhes permite experienciar o êxtase de uma relação entre Chamas Gêmeas na qual se reunem o Divino Feminino e o Divino Masculino à serviço da Fonte e de seu Amor por Tudo O Que É!
Há muito a ser compartilhado sobre o conhecimento do caminho do Feminino Divino, e com entusiasmo esperamos compartilhar este Amor com vocês nos próximos tempos. Mas permitam-me terminar onde comecei. Quando aprenderem quem sou, descobrirão que sou uma parte de vocês: a Mulher Crística ou "Cristal" da Nova Terra.


Autora e canalizadora: Celia Fenn - todos os direitos reservados
(ao copiar este texto mantenha a integridade do conteúdo e os créditos da autora)

27 de nov. de 2008

As Gerações Futuras

Inúmeros são os nomes da Grande Mãe: os Cristãos a chamam de Maria, os Incas de Pacha Mama, os orientais de Kuan Yin, os zen-budistas de Avalokiteshvara, os Wiccas de Deusa e se quisermos alargar esta lista podemos mencionar as dezenas de “Nossas Senhoras”, como “Nossa Senhora de Fátima” ou “Nossa Senhora dos Navegantes” em suas muitas aparições.


O que qualquer um desses nomes invoca é a energia da Mãe, a energia criadora, a polaridade Ying, que oferece colo e conforta. Que nos ajuda e nos indica o caminho, que nos prove alimento, que nos cerca com seus braços, que nos acalenta. Essa é a energia da Mãe. Da nossa Mãe biológica e de nossa Mãe terra, Mãe natureza. É dela que extraímos nossa sobrevivência, o alimento e a energia que nos dá poder para enfrentarmos os desafios cotidianos. Essa Mãe que é divina e poderosa, diante das dificuldades é capaz de nos oferecer abrigo e confortar diante das adversidades.


Acompanhe este texto de Stella Bittencourt, na Revista da Frater:



Lindo texto Stella!
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