Ainda posso me lembrar de um tempo onde qualquer hora do dia era fim de tarde com cheiro de café e bolo de fubá fresquinho. Tudo girava em torno de coisas tolas tão importantes! Já se perguntou alguma vez o que estamos fazendo com nossas vidas? Eu disse NOSSAS vidas! Parece que esquecemos de sentir, cheirar, parar para olhar, parar para viver algo e se surpreender. Nada disso acontece mais de forma natural.
E por que não nos surpreendemos, nem sentimos, nem vivemos, nem cheiramos?
Por que esperamos demais, acomodados em expectativas que já vem enlatadas e totalmente fabricadas, com os conservantes da mais pura esquizofrenia social; Presos à valores ridículos e insanos, que nem temos tempo de repensar, pois não se pode enxergar azul num mundo só de amarelo. Vivemos no piloto automático sempre, fazendo só "o que deve ser feito", o que dá orgulho à sua família ou ao seu ciclo social ridículo e limitado, só para satisfazer essas expectativas pré-fabricadas e prontas para o consumo. Nesse ponto já se esquece que nosso coração também tem voz, que podemos abandonar o caminho trilhado à qualquer momento, sem dever nada a ninguém e sem ater ao orgulho, que é um valor que destrói muitas almas. Como disse a poetisa: "Lúcidos? São poucos". Céus! Vejam quantos sonâmbulos andam nas calçadas; quantos mortos vivos dirigem seus veículos do ano; Veja, veja com horror as pessoas de terno que correm apressadas pelas ruas, como quem corre num pesadelo, sem saber do que! Conseguiram industrializar até a vida. Já é tempo de ser lúcido. Não se submeta, acorde!
E por que não nos surpreendemos, nem sentimos, nem vivemos, nem cheiramos?
Por que esperamos demais, acomodados em expectativas que já vem enlatadas e totalmente fabricadas, com os conservantes da mais pura esquizofrenia social; Presos à valores ridículos e insanos, que nem temos tempo de repensar, pois não se pode enxergar azul num mundo só de amarelo. Vivemos no piloto automático sempre, fazendo só "o que deve ser feito", o que dá orgulho à sua família ou ao seu ciclo social ridículo e limitado, só para satisfazer essas expectativas pré-fabricadas e prontas para o consumo. Nesse ponto já se esquece que nosso coração também tem voz, que podemos abandonar o caminho trilhado à qualquer momento, sem dever nada a ninguém e sem ater ao orgulho, que é um valor que destrói muitas almas. Como disse a poetisa: "Lúcidos? São poucos". Céus! Vejam quantos sonâmbulos andam nas calçadas; quantos mortos vivos dirigem seus veículos do ano; Veja, veja com horror as pessoas de terno que correm apressadas pelas ruas, como quem corre num pesadelo, sem saber do que! Conseguiram industrializar até a vida. Já é tempo de ser lúcido. Não se submeta, acorde!
Por Felipe - 05/02/10
Web: Saindo da Matrix
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