Conflitos nascem de desafios apresentados pelo espírito. São dádivas para nos ajudar a avançar. É por meio do conflito que ganhamos conhecimento de nós mesmos e descobrimos novas situações para pôr em práticas nossos dons.
Conflitos é um chamado para o despertar, enviado pelo espírito para nos lembrar do propósito que viemos cumprir. Para o povo tribal, é uma bênção. O conflito não deve ser nutrido, mas ouvido. Devemos tomar as medidas apropriadas para lidar com o espírito por trás do conflito.
Dois seres humanos juntos estarão sempre vulneráveis e propensos a alguma forma de conflito. Sem o conflito, tudo fica monótono. Por outro lado, viver no conflito torna tudo amargo. Então, existe uma necessidade de equilíbrio constante. O que traz esse equilíbrio é o ritual.
O ritual reconhece que o relacionamento de duas pessoas gera uma energia superior à energia dos dois indivíduos simplesmente adicionada. É algo tão grande que o intelecto e a destreza, por si sós, não conseguem lidar com as crises que surgem, sem a intervenção do ritual.
Normalmente, o conflito vem quando as coisas estão começando a estagnar, quando nosso ego e nosso ser controlador começam a dominar o relacionamento. O conflito é um aviso que a energia espiritual está estagnando e precisa de movimento.
Na aldeia, as pessoas são estimuladas a lidar com o conflito, em vez de fugir dele. Se não forem capazes de resolver o problema, este deve ser compartilhado com a comunidade.
Existe uma diferença entre tornar um problema público para descobrir uma solução e torná-lo público sem querer ajuda. Algumas vezes, acostumamo-nos a nossos problemas. Preferimos alimentá-los e damos espaço para que cresçam em nossa vida. Ficamos apegados a eles e não queremos que nos deixem; tornam-se um peso para aqueles que escutam falar sobre eles, que ficam sem saber como reagir.
Essa é uma forma moderna de buscar atenção. Algumas vezes, o melhor remédio para as pessoas que procuram esse tipo de atenção é não lhes dar energia.
Existem muitas formas de comunicar problemas a aqueles que podem nos ajudar. Algumas pessoas, por exemplo, têm o dom de comunicar-se por intermédio de sonhos e podem usar isso como uma forma de se conectar com os outros. As pessoas que nos conhecem e se preocupam conosco, normalmente, têm um canal sempre aberto para nós. Se nossa mensagem for clara, elas podem nos mandar o tipo de ajuda que precisamos.
Na cultura dagara, a água é um elemento crucial na resolução de conflitos, por causa de suas qualidades reconciliadoras, unificadoras e pacificadoras. Em qualquer ritual de reconciliação, é preciso usar muita água, para que as pessoas voltem para um espaço tranqüilo, um lugar de harmonia e serenidade.
Um ritual radical de conflito envolve submersão completa em água muito fria, depois de uma descarga emocional intensa. Em um ritual de manutenção, a pessoa pode usar apenas um pouco de água, ou passar algum tempo perto dela.
Conflitos é um chamado para o despertar, enviado pelo espírito para nos lembrar do propósito que viemos cumprir. Para o povo tribal, é uma bênção. O conflito não deve ser nutrido, mas ouvido. Devemos tomar as medidas apropriadas para lidar com o espírito por trás do conflito.
Dois seres humanos juntos estarão sempre vulneráveis e propensos a alguma forma de conflito. Sem o conflito, tudo fica monótono. Por outro lado, viver no conflito torna tudo amargo. Então, existe uma necessidade de equilíbrio constante. O que traz esse equilíbrio é o ritual.
O ritual reconhece que o relacionamento de duas pessoas gera uma energia superior à energia dos dois indivíduos simplesmente adicionada. É algo tão grande que o intelecto e a destreza, por si sós, não conseguem lidar com as crises que surgem, sem a intervenção do ritual.
Normalmente, o conflito vem quando as coisas estão começando a estagnar, quando nosso ego e nosso ser controlador começam a dominar o relacionamento. O conflito é um aviso que a energia espiritual está estagnando e precisa de movimento.
Na aldeia, as pessoas são estimuladas a lidar com o conflito, em vez de fugir dele. Se não forem capazes de resolver o problema, este deve ser compartilhado com a comunidade.
Existe uma diferença entre tornar um problema público para descobrir uma solução e torná-lo público sem querer ajuda. Algumas vezes, acostumamo-nos a nossos problemas. Preferimos alimentá-los e damos espaço para que cresçam em nossa vida. Ficamos apegados a eles e não queremos que nos deixem; tornam-se um peso para aqueles que escutam falar sobre eles, que ficam sem saber como reagir.
Essa é uma forma moderna de buscar atenção. Algumas vezes, o melhor remédio para as pessoas que procuram esse tipo de atenção é não lhes dar energia.
Existem muitas formas de comunicar problemas a aqueles que podem nos ajudar. Algumas pessoas, por exemplo, têm o dom de comunicar-se por intermédio de sonhos e podem usar isso como uma forma de se conectar com os outros. As pessoas que nos conhecem e se preocupam conosco, normalmente, têm um canal sempre aberto para nós. Se nossa mensagem for clara, elas podem nos mandar o tipo de ajuda que precisamos.
Na cultura dagara, a água é um elemento crucial na resolução de conflitos, por causa de suas qualidades reconciliadoras, unificadoras e pacificadoras. Em qualquer ritual de reconciliação, é preciso usar muita água, para que as pessoas voltem para um espaço tranqüilo, um lugar de harmonia e serenidade.
Um ritual radical de conflito envolve submersão completa em água muito fria, depois de uma descarga emocional intensa. Em um ritual de manutenção, a pessoa pode usar apenas um pouco de água, ou passar algum tempo perto dela.
Fonte:
Extraído do livro: O Espírito da Intimidade
Sobonfu Somé
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