A ciência nos descreve um mundo e nós acreditamos nela. Em função disso, nos preparamos pra viver naquele mundo que nos está descrito, tentando buscar a sintonia com suas leis. Por isso, no mundo sombrio da mecânica clássica, que inspirou o materialismo realista, tinha lugar o egocentrismo, a opressão do mais forte submetendo o mais fraco, porque, nele, as coisas só funcionavam à força.
Assim sendo, todo oculto era fantasia; éramos máquinas, correndo em um Universo- máquina, previsível, governado por leis imutáveis, relativamente às quais não tínhamos a menor possibilidade de intervenção.
Biologicamente, éramos considerados mutações ao acaso, simples portadores de DNA, na busca implacável por mais, um Universo sem sentido.
Caráter, honradez, ética eram simples conseqüências das posições dos átomos em nossas células. Nada referente à consciência.
Por isso, Bertrand Russel, filosofo e matemático inglês, afirmou que, ao nos enxergarmos refletidos no espelho da Física Newtoniana, estávamos mergulhados no desespero inarredável ao qual de origem e concluiu que, assim sendo, toda a labuta dos séculos, toda devoção, toda a inspiração, todo brilho do gênio humano estariam destinados à extinção na vasta morte do sistema solar; que todo templo da conquista humana deveria inevitavelmente ser soterrado sob os escombros de um universo em ruínas.
A Nova Física, no dizer de Allan Wolf, Ph.D. em Física Quântica, escritor e coferencista, traz um novo ar de liberdade e responsabilidade.
Com certeza, o tudo esta previsto da Física Newtoniana, é substituída por um Universo de possibilidades; e nesse universo de possibilidades que nossa consciência que realiza escolhas. Somos então responsáveis.
A Física Quântica trouxe para o Universo da Ciência a presença indispensável da consciência do observador, que passa, de mero e imponente observador, a co-criador de realidade.
Demonstra-se que em experiência nas quais o elétron pode assumir comportamento de onda ou partícula, é a consciência do observador que irá fazê-lo adotar uma ou outra manifestação.
Ademais a grande lei da Física Quântica é a Lei de Interconectividade: tudo no Universo esta interconectado; logo, não há a;coes isoladas. Nossa consciência influi no universo material, nas outras consciências e nos constrói de dentro para fora, tornandonos arquitetos do nosso destino, pois, rigorosamente, somos o que fazemos de nós.
A matéria perde sua substancialidade. É caso particular da energia. A Ciência comclui que o Universo Físico é essencialmente não-físico, a ponto de dizer que seus componentes básicos são energia e intenção.
Surge a hipótese do observador absoluto.
Muitos esperam que, assim como no século XX derrubou um a um os alicerces da perspectiva materialista, fazendo ruir seu edifício, o século XXI derrubará a parede de ferro existente entre a fé, raciocinada, por óbvio, e o laboratório.
Chegando pouco a pouco à equação:
conhecimento científico + espiritualidade = sabedoria.
Fonte:
A nova ciência da fé / Moacir Costa de Araújo Lima. – Porto Alegre, RS: AGE, 2008
Com o avanço dos estudos da nova Ciência das possibilidades, abre nossos horizontes permitindo enxergar um pouquinho além do que nos é transmitido. Pois ora não se deve comer tomate, ora tomate é bom para saúde. Que ciência exata é esta que a exigência da validez de um estudo é o “Cientificamente Comprovado”? Sendo que este que comprova contraditoriamente.
Como lido no texto, a nossa visão de mundo vinha pronta, livre de escolhas, como se nascêssemos com uma lente, onde apenas aquela realidade é existente; a vontade individual mesclada com a imposta. Hoje, percebendo a importância do observador, retomamos o livre-arbítrio e a oportunidade de escolher o caminho. Com isso, foi devolvida a responsabilidade perante cada ato co-criador.
Então qual é o momento de assumir a vida? O momento é agora, em cada pensamento, cada sentimento e ato, uma oportunidade de expressar o melhor de si, de ser feliz e realizar seu desígneo celeste. Cumprindo seu Projeto Divino, sendo um co-criador.
Por Ana Paula Marafigo